Todas as temporadas da década de 1980

Introdução: Esta página trata das temporadas de Fórmula 1 realizadas na década de 1980. Para muitos a época em que começou a Fórmula 1 "moderna" na qual a categoria se tornou referencial no mundo inteiro sendo considerado um dos esportes mais caros do mundo. Nesta página iremos falar temporada por temporada como a categoria viu os seus melhores e mais emocionantes momentos em sua história. Para dados detalhados peço que consultem o site oficial da categoria.
Alain Jones e equipe Williams campeões em 1980
1980 - O domínio da equipe Williams: A temporada de 1980 viu a escuderia Williams como a mais forte dentre as 14 equipes da categoria. O time estava apenas em sua 4ª temporada na categoria, porém dominou toda a temporada com um carro confiável e ao mesmo tempo rápido. O único piloto que teve chances contra a poderosa dupla foi o brasileiro Nelson Piquet, que projetava a própria aerodinâmica de sua Brabham. Mas ainda assim não pôde conter a consagração do título de Alan Jones, campeão daquele ano.
1.GP da Argentina: A primeira corrida da temporada, o Grande Prêmio da Argentina deixou claro que a equipe Ferrari, que havia dominado a temporada anterior, estaria fora da disputa pelo título naquele ano. O atual campeão Jody Scheckter largou apenas em 11° e teve motor estourado a menos de 10 voltas do fim. Seu companheiro Gilles Villeneuve, vinha um pouco melhor, largou em 8°, mas também abandonou na volta 36. 
   Com a dupla da Ferrari fora, nada pôde impedir a vitória de Alan Jones da Williams, que largou pole-position, dominou a corrida e venceu de ponta a ponta a primeira prova da temporada. Nelson Piquet da Brabham cruzou em 2° e Keke Rosberg da Fittipaldi completou o pódio. 
2.GP do Brasil: No longo circuito de Interlagos os carros da Williams decaíram para o bloco intermediário. Alan Jones largou apenas em 10° e Carlos Reutemann em 11°. A chuva embaralhou todo o grid de largada e Jean Pierre Jabouille da Renault ficou com a pole-position. Mas o vencedor foi o seu companheiro de equipe René Arnoux, Elio de Angelis da Lotus terminou em 2° e Alan Jones que fez uma corrida de recuperação foi o 3°.
3.GP da África do Sul: Mesmo com pista seca, a dupla da Renault voltou a dominar a classificação e Jabouille novamente fez a pole-position, e novamente abandonou a prova. Como uma repetição do Grande Prêmio do Brasil, novamente René Arnoux venceu a corrida, seguido pela dupla da Ligier, com Jacques Laffite em 2° e Didier Pironi em 3°. Alan Jones largou apenas em 8° e abandonou a prova, com isso Arnoux assumia a liderança do campeonato e já era o favorito ao título. 
Piquet celebra ao lado de Émerson e Patrese sua 1ª vitória na categoria
4.GP do Oeste dos EUA: Primeiro Grande Prêmio de rua da temporada deu chance aos pilotos de equipes pequenas. Nelson Piquet largou na pole-position e venceu a corrida de ponta a ponta, quase 50 segundos à frente de Riccardo Patrese, 2° colocado com a Arrows. Émerson Fittipaldi, ainda correndo pela sua equipe foi o 3°. Os dois pilotos da Williams abandonaram a prova e os dois pilotos da Renault ficaram fora da zona de pontuação. Com sua primeira vitória na Fórmula 1, Piquet empatou com Arnoux no número de pontos e mesmo sem ter um carro forte passou a ser considerado um forte candidato ao título de pilotos. 
5.GP da Bélgica: Em Zolder, na Bélgica, Alan Jones finalmente voltou a andar bem e fez a pole-position. A Williams com o novo motor Ford se mostrava novamente a equipe mais rápida do grid e a partir de então a confiabilidade do carro já não seria mais um problema. Jones e Reutemann mostraram dominaram a corrida, mas com problemas de pneus no fim da prova nenhum deles venceu. A vitória ficou com o piloto da Ligier, Didier Pironi, mostrando o equilibrado início de temporada. Jones cruzou em 2° e Reutemann em 3°. Fora do pódio Arnoux recuperou a liderança do campeonato, mas admitiu que seria questão de tempo para ser ultrapassado por Alan Jones. 
6.GP de Mônaco: O Grande Prêmio de Mônaco não foi o suficiente para parar a força dos carros da Williams. Didier Pironi foi o único que conseguiu superá-los na classificação e fazer a pole-position. Porém abandonou na volta 54 e a vitória ficou com o 2° piloto da Williams Carlos Reutemann, já que Alan Jones também havia abandonado. Jacques Laffite da Ligier foi o 2° e Nelson Piquet da Brabham o 3°. Após abandonar René Arnoux admitiu depois da corrida que estava fora da briga pelo título daquele ano. 
Alan Jones dominou a 2ª metade da temporada de 1980
7.GP da França: De volta aos circuitos de alta velocidade, nada pôde deter a Williams de Alan Jones, mesmo largando em 4° ele ultrapassou os pilotos da Ligier e René Arnoux, e conquistou sua 2ª vitória na temporada, re-assumindo a liderança do campeonato. Didier Pironi foi o 2° e Jacques Laffite o 3°. Quase uma volta atrás, Nelson Piquet, René Arnoux e Carlos Reutemann davam indícios de que já não eram mais páreos para Alan Jones. Mas Piquet determinado ainda insistia que teria chances de título. 
8.GP da Grã-Bretanha: Correndo em casa a Williams voltou a dominar. A classificação foi dominada pela Ligier, mas ambos pilotos abandonaram com problemas de pneus. Sem dificuldades Alan Jones venceu pela 3ª vez na temporada. Com muito sacrifício Nelson Piquet conseguiu impedir a dobradinha da equipe e cruzou em 2° à frente de Carlos Reutemann, 3° colocado. 
9.GP da Alemanha: Em Hockenheim, o circuito mais rápido da temporada, nada pôde impedir a pole-position de Alan Jones, mas com problemas de pneus no final da prova acabou perdendo a vitória, que ficou fácil para Jacques Laffite da Ligier, Carlos Reutemann foi o 2° e Alan Jones terminou em 3° a menos de 1 segundo a frente de Nelson Piquet.
10.GP da Áustria: Na Áustria foi a vez da Renault andar bem e ficar com a primeira fila do grid. René Arnoux fez sua última tentativa na luta pelo campeonato, mas acabou tendo problemas e terminando apenas em 9°, dando adeus de vez ao título daquele ano, a vitória ficou com o seu companheiro de equipe Jean Pierre Jabouille. Em 2° Alan Jones comemorava a disparada na liderança do campeonato, abrindo 11 pontos para o vice-líder Nelson Piquet.
11.GP da Holanda: Na Holanda Nelson Piquet contou com a sorte para continuar sonhando com o título. O piloto brasileiro largou em 5°, atrás dos pilotos de Renault e Williams, ultrapassou ambos e celebrou sua 2ª vitória na categoria, a 2ª na temporada. Com pane seca nas últimas voltas, Alan Jones terminou apenas em 11° e a distancia no campeonato para Piquet caia para apenas 2 pontos. 
Vencendo na Itália Piquet assumiu a liderança do campeonato a 2 corridas do fim
12.GP da Itália: Na última corrida da fase europeia Nelson Piquet teve uma das vitória mais comemoradas de sua carreira. O piloto brasileiro repetiu a 5ª colocação no grid de largada, dessa vez na frente de Alan Jones. Carlos Reutemann largou em 3° e teve problemas na largada caindo para as últimas posições. Bruno Giacomelli largou em 4° com o carro da Alfa Romeo e abandonou na volta 5. Piquet só teve que esperar os carros da Renault tiverem problemas de pneus, para assumir a liderança. O piloto brasileiro venceu a corrida cruzando quase 30 segundos a frente de Alan Jones e por ponto assumindo a liderança no campeonato de pilotos apenas 2 corridas antes do fim da temporada. 
   A Williams também tinha motivos para comemorar, Carlos Reutemann se recuperou na corrida e cruzou em 3° e a escuderia já ganhava matematicamente o seu primeiro título de construtores.
13.GP do Canadá: Nelson Piquet conseguiu o milagre da pole-position no Grande Prêmio do  Canadá e fez o que pôde para se manter a frente de Alan Jones, porém o motor de sua Brabham acabou estourando na volta 23 e Alan Jones só precisou terminar a prova para conquistar a sua 4ª vitória na temporada e praticamente comemorar o título, já que abria 8 pontos para Piquet no campeonato e restava apenas 1 corrida no campeonato. 
14.GP dos Estados Unidos: A última prova da temporada contou comprovou o domínio da escuderia Williams na temporada de 1980. Bruno Giacomelli e Nelson Piquet largaram na primeira fila e ambos abandonaram a corrida. Alan Jones largou em 5°, ultrapassou Élio de Angelis da Lotus e nas últimas voltas passou seu companheiro de equipe Carlos Reutemann, conquistou a vitória sem dificuldades e o título de pilotos com Nelson Piquet sendo vice-campeão e Carlos Reutemann o 3°.
Em 1980 Émerson encerrou sua carreira na Fórmula 1 de forma discreta
   A equipe somava 120 pontos no campeonato, um recorde até então, seguida de apenas 66 da vice-campeã Ligier. 1980 foi a última temporada dos campeões Émerson Fittipaldi e Jody Scheckter na categoria. Foi também a temporada de estreia de Alain Prost e Nigel Mansell, futuros campeões da categoria que tiveram um início bem apagado. Prost marcou apenas 5 pontos na McLaren e Mansell correu apenas 3 corridas na Lotus sem pontuar. Vice-campeão, Nelson Piquet foi considerado o melhor piloto daquele ano e prometia se tornar campeão já no ano seguinte.
Mesmo sem ter o melhor carro da temporada Nelson Piquet foi campeão em 1981
1981 - O primeiro título de Nelson Piquet: A temporada de 1981 previa novamente o domínio da equipe Williams que agora contava com o já campeão Alan Jones e Carlos Reutemann mais arrojado do que nunca. Porém a equipe Brabham vinha mais forte e Nelson Piquet prometia acabar com a festa da equipe inglesa. Além disso Alain Prost fazia sua estreia na Renault e também prometia começar a vencer, a disputa pelo título inevitavelmente foi das mais acirradas até então.
1.GP do Oeste dos Estados Unidos: A primeira corrida da temporada mostrou aquilo que se esperava. O domínio da Williams. Mesmo não largando na pole-position Alan Jones só teve que esperar o carro de Riccardo Patrese quebrar para assumir a liderança e vencer sem dificuldades. Carlos Reutemann em 2° completou a dobradinha da equipe inglesa. Nelson Piquet nada pôde fazer contra a dupla e terminou em 3°.
2.GP do Brasil: Correndo em casa Nelson Piquet deu tudo o que pôde e conseguiu fazer a pole-position. O piloto brasileiro era um dos favoritos para a vitória, mas acabou tendo problemas e terminou 2 voltas atrás do líder. Sem dificuldades a Williams voltou a vencer, dessa vez com Carlos Reutemann em 1° e Alan Jones em 2°, Riccardo Patrese completou o pódio. Alan Jones revoltado com o 2° revelou que era esperado que Carlos Reutemann lhe desse a vitória no final e se recusou a subir no pódio, brigando com a escuderia e com o companheiro de equipe.
Com a vitória na Argentina, Piquet estragou a festa de aniversário de Reutemann
3.GP da Argentina: Com duas dobradinhas nas duas primeiras corridas a Williams subestimou os seus adversários na Argentina. Nelson Piquet largou na pole-position e Alain Prost em 2°. Os carros da equipe inglesa largaram na segunda fila e ainda assim eram os favoritos para a vitória. Na largada o aniversariante e dono da casa Carlos Reutemann logo se livrou de Prost e foi pra cima de Piquet, mas o brasileiro mostrou um ritmo fora de sério e venceu a corrida, para espanto de todos. Reutemann cruzou em 2° e Prost completou o pódio. 
4.GP de San Marino: Correndo em casa a Ferrari impressionou e fez a pole-position com Gilles Villeneuve. A corrida ocorreu com pista molhada e os carros da Williams sumiram no meio do pelotão. Largando em 5°, Piquet novamente fez uma corrida genial e venceu a segunda seguida na temporada. Riccardo Patrese completou em 2° e Carlos Reutemann em 3° manteve a liderança no campeonato, mas apenas 3 pontos a frente de Piquet.
5.GP da Bélgica: Bastou Piquet ameaçar Reutemann no campeonato para a equipe Williams levar a disputa a sério e montar um carro perfeito para Reutemann na Bélgica. O piloto argentino superou Piquet na classificação e fez a primeira pole-position da Williams na temporada. O piloto venceu de forma incontestável, disparando novamente no campeonato. Jacques Laffite da Ligier terminou em 2° e Nigel Mansell da Lotus em 3°. A corrida teve um trágico acidente de um mecânico da Arrows esmagado pelos dois carros na primeira largada.  O brasileiro Nelson Piquet vinha fazendo uma boa corrida, mas abandonou na 10ª volta.
6.GP de Mônaco: Em Mônaco Carlos Reutemann abandonou na volta 33 e Piquet que havia feito a pole-position era o favorito para a vitória, mesmo pressionado por Alan Jones. Piquet, porém acabou batendo na volta 53. A corrida caiu no colo de Alan Jones, que acabou perdendo ao ser superado por Gilles Villeneuve, o vencedor da corrida. Jones terminou em 2° e Jacques Laffite completou o pódio. 
7.GP da Espanha: As Williams voltaram fortes para o Grande Prêmio da Espanha. Mas ainda assim foram superadas na classificação, não por Nelson Piquet que largava apenas em 9°, mas pelo incrível Jacques Laffite que saiu na pole-position. Logo na largada, porém foi ultrapassado pelos carros da equipe inglesa. Alan Jones assumiu a liderança, enquanto Carlos Reutemann perdia o 2° lugar para Gilles Villeneuve. Jones vinha com a vitória nas mãos, mas acabou deixando-a escapar novamente após sair da pista e cair para as últimas posições. O final da corrida foi eletrizante. Villeneuve praticamente sem pneus conseguiu resistir o ataque de Jacques Laffite, John Watson, Carlos Reutemann e Élio de Angelis, vencendo a segunda corrida seguida. Reutemann terminou em 3° e manteve-se na liderança do campeonato.
Na França Alain Prost conquistou sua primeira vitória correndo em casa
8.GP da França: Na França a surpresa foi a equipe da casa Renault. A escuderia fez a pole-position com René Arnoux e teve a primeira vitória de Alain Prost na carreira. John Watson foi o 2° e Nelson Piquet voltou a pontuar, terminando em 3°. Os pilotos da Williams fizeram uma corrida apagados e ambos terminaram fora da zona de pontuação. 
9.GP da Inglaterra: A Renault voltou a impressionar e conseguiu a primeira fila para o Grande Prêmio da Inglaterra. Ambos, porém tiveram problemas e abandonaram a corrida. Alan Jones, Gilles Villeneuve e Nelson Piquet abandonaram no início da corrida e a temporada viu o 6º vencedor em 9 corridas. Dessa John Watson da McLaren. Carlos Reutemann em 2° já abria quase 20 pontos para Nelson Piquet no campeonato e mesmo só com duas vitórias era o favorito para a reta final da temporada.
10.GP da Alemanha: No circuito mais rápido da temporada a Renault com os poderosos motores turbo, confirmou a boa fase e fez novamente a primeira fila, com os carros da Williams vindo em seguida. Porém Carlos Reutemann abandonou, Alan Jones e René Arnoux tiveram problemas de pneus e Alain Prost foi superado por Nelson Piquet que largando em 6° fez uma corrida fantástica e conquistou sua terceira vitória na temporada. Prost foi o 2° e John Watson o 3°.
11.GP da Áustria: Na Áustria o fato da Renault colocar novamente seus carros na primeira fila não impressionou mais o público, que esperava ver uma disputa intensa entre Nelson Piquet e os carros da Williams, que saiam apenas a partir da 3ª fila. A disputa ocorreu e nela Nelson Piquet levou a melhor ficando em 3°, enquanto Alan Jones cruzou em 4° e Carlos Reutemann em 5°. A temporada via um equilíbrio e tanto no campeonato em 11 corridas foram 8 vencedores de 7 equipes diferentes. Reutemann ainda era o líder, mas apenas 6 pontos a frente de Piquet.
12.GP da Holanda: Na Holanda a disputa seguiu. As Renaults dominaram a primeira fila, mas quem impressionou mesmo foi Nelson Piquet superando os carros da Williams e largando em 3°.  O piloto brasileiro fechou Carlos Reutemann na largada e este perdeu várias posições, tentando fazer uma corrida de recuperação ele acabou se chocando com Jacques Laffite e abandonando a prova. Alan Jones e Alain Prost disputaram a liderança até o fim, Prost levou a melhor e venceu a corrida, Alan Jones acabou tendo problemas de pneus e nas últimas voltas perdeu a 2ª posição para Piquet, que empatou com Reutemann na pontuação do campeonato.
Com três vitórias Prost e Renault foram destaques da temporada de 1981
13.GP da Itália: O circuito de Monza fazia sua estreia na categoria e teve grandes surpresas. Em um circuito de alta velocidade nada pode deter os carros de Renault e Williams. Piquet largou apenas na 6ª posição. Na largada os carros da Renault tomaram a ponta, enquanto muitos pilotos se tocavam e saiam da pista. O circuito exigiu o máximo de velocidade e cuidado e não poupou nem o líder René Arnoux, que acabou saindo da pista e abandonando na volta 12. Com a saída dele a vitória ficou fácil para Alain Prost, a disputa pelo 2° foi acirrada até um forte acidente nas voltas finais envolvendo Andrea de Cesaris e Nelson Piquet obrigar os diretores de pista a encerrar a prova. Alan Jones terminou em 2° e Carlos Reutemann em 3° recuperou a liderança do campeonato. Mesmo abandonando, Piquet terminou em 6° e somou um ponto no campeonato.
14.GP do Canadá: O GP do Canadá poderia dar o título de pilotos à Carlos Reutemann, porém uma forte chuva acabou com os planos do piloto que abandonou a 2 voltas do fim. Piquet largou na pole e não fez uma de suas melhores corridas, mas o 5° lugar ainda o permitiu continuar sonhando com o título, já que estava a 1 ponto de Reutemann. A corrida viu um show do vencedor Jacques Laffite e do piloto da casa Gilles Villeneuve que andou as últimas voltas com o bico do carro quebrado. Mesmo sem pontuar a Williams se tornou bi-campeã mundial.
Após ficar atrás de Reutemann no campeonao, Alan Jones decidiu sair da Williams no fim da temporada de 1981
Por um ponto Piquet foi campeão em 1981
15.GP dos Estados Unidos: O título de pilotos foi adiado para a última corrida do ano em Las Vegas, nos Estados Unidos. Carlos Reutemann, Nelson Piquet e Jacques Laffite ainda estavam na disputa, com vantagem para Reutemann. O piloto da Williams fez a pole-position, enquanto Piquet largava em 4° e Laffite, com poucas chances saía apenas em 12°. Reutemann largou mal, mas conseguiu permanecer à frente de Piquet. Tentando segurar o piloto brasileiro o líder do campeonato acabou desgastando demais os seus pneus e caiu para a 8ª colocação. Restou apenas torcer para que Laffite não vencesse e Piquet não chegasse entre os 5 primeiros. 
   Alan Jones venceu a prova evitando o título de Laffite, porém Nelson Piquet mesmo com os pneus desgastados conseguiu cruzar em 5° e por um único ponto de vantagem se tornou campeão em 1981. Com apenas 7 pontos de vantagem para o 5° colocado no campeonato, Alain Prost. Foi considerado o campeonato mundial mais equilibrado até então. Depois da corrida Alan Jones confirmou sua saída da equipe Williams, deixando o lugar para Keke Rosberg.
Com apenas 1 vitória na temporada Keke Rosberg conquistou o título mais confuso da F1
1982 - O título de Rosberg: 1982 foi  um ano em que a Fórmula 1 não teve piloto ou equipe dominantes. A Williams seguia rápida, porém outras equipes utilizando os motores turbo mostraram um crescimento forte. Renault, McLaren e Ferrari já estavam no mesmo nível. Entre os pilotos, Alan Jones não correu, Carlos Reutemann resolveu aposentar depois das primeiras corridas, Keke Rosberg fazia sua estreia na Williams, Niki Lauda retornara correndo pela McLaren, Alain Prost estava cada vez mais forte na Renault e o atual campeão Nelson Piquet testava em seu carro a estreia dos motores BMW turbo em sua Brabham. Ou seja tudo indicava mais uma boa disputa pelo título, tanto de pilotos como de construtores.

1.GP da África do Sul: Na primeira corrida da temporada a Renault mostrou o quanto evoluíra. Primeiro, na classificação com a pole-position de René Arnoux, depois na corrida com a vitória de Alain Prost. A equipe Williams e Nelson Piquet foram meros coadjuvantes. Piquet largou em 2° e abandonou logo na segunda volta. Na Williams Carlos Reutemann largou em 8° e terminou em 2°, enquanto que o estreante da equipe Keke Rosberg largou em 7° e terminou em 5°. O pole-position René Arnoux completou o pódio, cruzando em 3°.
2.GP do Brasil: Alain Prost fez a pole-position para a 2ª corrida do ano, no Brasil. Porém, Gilles Villeneuve assumiu a liderança logo na largada. Nelson Piquet e Keke Rosberg tiveram problemas nas primeiras voltas, mas ambos fizeram uma super corrida de recuperação. Na volta 29 Piquet tentou ultrapassar o líder Villeneuve e acabou o tirando da corrida. O piloto brasileiro venceu correndo em casa e Rosberg cruzou em 2°. Porém ambos foram desclassificados depois da corrida. A vitória acabou ficando novamente com Alain Prost que cruzou em 3°. John Watson da McLaren herdou o 2° lugar e Nigel Mansell da Lotus ficou em 3°.
3.GP dos Estados Unidos: A 3ª corrida da temporada mostrou várias surpresas. Primeiro pelo fato de Carlos Reutemann anunciar a aposentadoria antes da corrida. Depois pela pole-position do desastrado piloto da Alfa-Romeo Andrea de Cesaris e por fim pela desclassificação do vencedor Gilles Villeneuve dando a vitória à Niki Lauda, que conquistava o seu primeiro triunfo correndo pela equipe McLaren, que voltava a vencer depois de quase 4 anos sem subir no pódio. As atrações do campeonato começaram a se destacar, com Keke Rosberg cruzando em 2° e se tornando a principal força da Williams, e Riccardo Patrese, companheiro de Nelson Piquet na Brabham que conseguia andar no mesmo ritmo do piloto brasileiro cruzou na 3ª colocação. Piquet por sua vez acabou abandonando novamente, chegando ao final da terceira corrida sem um único ponto. O líder do campeonato Alain Prost largou em 4° e abandonou na 10ª volta.
4.GP de San Marino: Apenas 7 equipes e 14 pilotos correram o Grande Prêmio de San Marino, graças a uma greve por parte de alguns dirigentes de equipes. A greve não funcionou muito bem, houve uma corrida normal e os pontos contaram para o campeonato. Entre as equipes que ficaram de fora, Brabham, Ferrari e McLaren que estavam na briga pelo título acabaram sendo as mais prejudicadas. Nada pôde segurar a equipe Renault na classificação que colocou seus dois carros na primeira fila, tendo René Arnoux na pole-position. Porém, ambos pilotos abandonaram a corrida. A equipe da casa, Ferrari, acabou sendo a dona da festa. Com dobradinha e vitória de Didier Pironi, Gilles Villeneuve que liderou até a última volta terminou em 2° e Michele Alboreto da Tyrrell completou o pódio. 
Gilles Villeneuve acabou falecendo após grave acidente em treino na Bélgica
5.GP da Bélgica: A 5ª corrida da temporada, na Bélgica deixou claro o quanto seria disputada a temporada de 1982. Alain Prost largou na pole-position, porém abandonou a 3ª corrida seguida. John Watson e Keke Rosberg fizeram uma disputa até o fim pela vitória. John Watson acabou levando a melhor e venceu, Keke Rosberg terminou em 2° e Eddie Cheever da Ligier completou o pódio 1 volta atrás. O fim de semana poderia ser mais feliz se não fosse a trágica morte do grande piloto Gilles Villeneuve no treino de classificação.
6.GP de Mônaco: Mais uma corrida de 1982 e mais uma surpresa. René Arnoux confirmou o domínio da Renault na classificação, conquistando mais uma pole-position. O piloto francês vinha dominando a corrida, até bater na volta 15. Alain Prost assumiu a liderança, mas também bateu na volta 73. A vitória acabou caindo no colo de Riccardo Patrese da Brabham que mesmo rodando na penúltima volta conseguiu sua primeira vitória na carreira. Didier Pironi da Ferrari e Andrea de Cesaris da Alfa Romeo completaram o pódio, ambos tendo pane seca ao abrir a última volta. 
7.GP de Detroit: Alain Prost ainda era o líder do campeonato antes da corrida em Detroit. O piloto francês conseguiu mais uma pole-position, o que já não fazia muita diferença. Os motores turbo e os pneus Michelin da Renault eram motivos de preocupação para a equipe francesa. Prost vinha fazendo uma boa corrida, até abandonar à 8 voltas do fim. Largando em 17° John Watson fez uma corrida fenomenal e venceu a prova assumindo a liderança do campeonato. Eddie Cheever da Ligier terminou em 2° e Didier Pironi da Ferrari em 3°.
As mortes de Villeneuve e Paletti foram os principais destaques da temporada de 1982
8.GP do Canadá: Uma das corridas mais trágicas da Fórmula 1 foi o Grande Prêmio do Canadá. Logo na largada um forte acidente acabou causando a morte de Ricardo Paletti, que acabou morrendo carbonizado, depois de desmaiar no carro e este explodir. Nelson Piquet liderou a dobradinha da Brabham, seguido de seu companheiro de equipe Riccardo Patrese. John Watson ainda líder do campeonato completou o pódio que não teve champanhe.
9.GP da Holanda: Na Holanda as Renault seguiram dominando a classificação. René Arnoux conseguiu a pole-position e Alain Prost largou em 2°. Nada adiantou, pois ambos abandonaram a corrida na primeira metade. Nelson Piquet e Didier Pironi disputaram a vitória na qual o piloto da Ferrari acabou levando a melhor e ficou com a vitória. Piquet cruzou em 2° e Rosberg completou o pódio. 
10.GP da Inglaterra: Com a disputa do título quase comprometida a equipe Renault resolveu trocar os motores e pneus por compostos mais resistentes e menos rápidos no Grande Prêmio da Inglaterra. A partir de então a disputa por pole-position ficaria mais difícil. Os treinos com isso voltaram a ter um pouco de emoção e com muita dificuldade Keke Rosberg superou os carros da Brabham e ficou com a primeira posição no grid de largada. O piloto da Williams vinha firme para conquistar sua primeira vitória na categoria, porém teve pane-seca na volta 50. Os carros da Brabham também abandonaram, Niki Lauda superou os pilotos da Ferrari e conseguiu sua 2ª vitória na temporada. Terminando em 2° Didier Pironi ficou a 1 ponto do líder John Watson que ficou fora da zona de pontuação. 
11.GP da França: Correndo em casa a equipe Renault não teve desculpa e sem dificuldades formou a primeira fila do grid de largada e conseguiu a dobradinha na corrida com René Arnoux na frente. Didier Pironi completou o pódio e assumiu a liderança do campeonato. 
Em má fase Piquet chegou a acreditar Salazar depois de abandonar na Alemanha
12.GP da Alemanha: A Brabham tentou uma tacada ousada para o Grande Prêmio da Alemanha fazendo seus carros correrem quase sem aerofólio dianteiro na corrida mais rápida da temporada. A tática deu quase certo. Nelson Piquet largou em 3°, ultrapassou os carros da Renault ainda nas primeiras voltas e vinha disparado na liderança até colidir com o retardatário Eliseo Salazar da fraca equipe ATS. A fúria do campeão brasileiro foi tanta que ele tentou agredir o piloto chinelo depois da colisão. Os líderes do campeonato, Alain Prost, John Watson e Didier Pironi também abandonaram. A vitória acabou caindo no colo de Patrick Tambay, que substituía Gilles Villeneuve na Ferrari. René Arnoux terminou em 2° e Keke Rosberg completou o pódio. 
13.GP da Áustria: Mais uma corrida e mais uma surpresa na temporada de 1982. Na Áustria as Brabham dominaram a classificação e Nelson Piquet fez a pole-position com Riccardo Patrese largando em 2°. Porém a exemplo do que normalmente ocorre com os carros da Renault, ambos pilotos da equipe acabaram abandonando. Keke Rosberg e Élio de Angelis disputaram a vitória e no fim o piloto italiano da equipe Lotus venceu por meio décimo de distância, Jacques Laffite da Ligier completou o pódio. 
Depois de um forte acidente em Hockenheim Didier Pironi ficou fora da disputa pelo título
14.GP da Suíça: O GP da Suíça foi uma desculpa para pudessem ocorrer 3 corridas na França. A 3 corridas do fim o campeonato ainda não tinha piloto ou equipe favoritos. O líder do campeonato Didier Pironi ficaria de fora dos últimos GPs depois de sofrer um grave acidente na Alemanha, Keke Rosberg ainda não havia vencido, Alain Prost, Niki Lauda e John Watson vinham quase empatados no campeonato seguidos de perto pelos pilotos da Brabham e René Arnoux. Na Suíça, Prost largou na pole e vinha liderando de ponta a ponta quando nas voltas finais acabou sendo ultrapassado por Keke Rosberg que largara em 8º e conquistava sua primeira vitória na categoria. Prost terminou em 2° e Niki Lauda completou o pódio. 
15.GP da Itália: A vitória de Rosberg na fase final do campeonato e a saída de Didier Pironi tornou o finlandês o grande favorito ao título. O piloto vinha sendo o destaque nas corridas apesar das más colocações na classificação. Na Itália, porém, nada pôde fazer contra os adversários. As equipes Ferrari e Brabham dominaram a classificação seguidas pelos carros da Renault. Restou para Rosberg a 7ª posição no grid de largada e apenas a 8ª na corrida.
   Piquet assumiu a liderança na largada, mas foi ultrapassado por Patrick Tambay e René Arnoux que dominaram a corrida. No fim Arnoux levou a melhor e venceu a corrida, Patrick Tambay cruzou em 2° e Mario Andretti substituindo Didier Pironi na Ferrari completou o pódio.
Ao superar Piquet, Riccardo Patrese foi considerado o melhor piloto em 1982
16.GP de Las Vegas: Em Las Vegas Renault, McLaren, Ferrari e Williams ainda disputavam o título de construtores. Enquanto Keke Rosberg e John Watson ainda disputavam o título de pilotos. Watson precisava vencer a corrida e Rosberg nem pontuar para que o piloto inglês pudesse ser campeão. 
   As Renault dominaram a classificação, mas perderam ritmo na corrida. Largando em 3°, Michele Alboreto da Tyrrell foi o destaque da corrida, conquistando sua primeira vitória na categoria. John Watson terminou em 2° e Eddie Cheever completou o pódio. Terminando em 5° Rosberg garantiu o título mais confuso da Fórmula 1.  A Ferrari se consagrou campeã de construtores e o estreante da Brabham Riccardo Patrese superou seu companheiro Nelson Piquet no mundial de pilotos sendo considerado o melhor piloto da temporada. 
Com um carro bom novamente Piquet conseguiu o bi-campeonato em 1983
 1983 - O bi-campeonato de Piquet: Para 1983 a Fórmula 1 via várias mudanças, entre elas a entrada do reabastecimento e troca de pneus. Os motores Ford de Williams e McLaren já não tinham mais chance contra os poderosos motores turbo BMW (da Brabham), Renault e Ferrari. Com novas aerodinâmicas os carros da Ferrari saíram na frente, porém por ter 1º piloto a equipe sofria na briga pelo título de pilotos. Enquanto a Renault logo de cara indicou Alain Prost e a Brabham resolveu apostar novamente em Nelson Piquet, que conseguia como ninguém desenvolver de forma extraordinária os carros da equipe de Bernie Ecclestone. Com um carro bom e confiável novamente nada poderia impedir o bi-campeonato do piloto brasileiro.
1.GP do Brasil: Já na primeira corrida, no Brasil Nelson Piquet deu um show. O piloto brasileiro largou em 4°. Ultrapassou Alain Prost da Renault, Patrick Tambay da Ferrari e o líder e atual campeão Keke Rosberg da Williams e venceu de forma fantástica. Rosberg foi desclassificado por usar carro irregular e Niki Lauda herdou a 2ª posição e Jacques Laffite completou o pódio em sua estreia na Williams. 
2.GP do Oeste dos EUA: A 2ª corrida da temporada, em Long Beach viu os carros de Ferrari e Williams dominarem a classificação. Mas na corrida foram os carros da McLaren que brilharam. John Watson largou em 22º e venceu a corrida, Niki Lauda, largou em 23º e completou a dobradinha da equipe britânica. René Arnoux completou o pódio com a Ferrari. Os líderes da corrida Keke Rosberg e Patrick Tambay acabaram se chocando na volta 25 e abandonando a prova. Nelson Piquet por sua vez largou entre os últimos e abandonou a pouco mais de 20 voltas do fim. 
3.GP da França: No Grande Prêmio da França, a equipe Renault, dona da casa dominou a corrida. Alain Prost largou na pole position e liderou a corrida de ponta a ponta vencendo com facilidade. Nelson Piquet cruzou em 2° e Eddie Cheever da Renault completou o pódio. A 5ª colocação de Keke Rosberg deixou claro que o finlandês e a equipe Williams não disputariam o título daquele ano.
4.GP de San Marino: Correndo em casa foi a vez da Ferrari dominar uma corrida. A 4ª equipe diferente a vencer uma corrida em 1983. René Arnoux largou na pole position e Patrick Tambay venceu a corrida, Alain Prost terminou em 2º e Arnoux completou o pódio. Prost e Piquet empataram no campeonato, mostrando o início do que seria a grande disputa entre eles naquele ano. O piloto italiano Riccardo Patrese liderava até 6 voltas do fim quando bateu na proteção de pneus e chegou a chorar depois da corrida ao ver sua torcida comemorando o seu abandono.
Com 1 vitória em 5 corridas a Williams deixou claro que não disputaria o título em 1983
5.GP de Mônaco: Em Mônaco Rosberg finalmente venceu. Nelson Piquet terminou em 2º e Alain Prost completou o pódio. A temporada já via 5 vencedores diferentes de 5 equipes diferentes nas 5 corridas, algo inédito na Fórmula 1 até então.
6.GP da Bélgica: Na corrida de re-estreia em Spa Francorchamps, Alain Prost largou na liderança e venceu mais uma de ponta a ponta. Nelson Piquet terminou em 4º e acabou perdendo a liderança do campeonato para o piloto francês.  
7.GP do Leste dos EUA: Em Detroit René Arnoux e Nelson Piquet fizeram o maior duelo da temporada até então. A disputa pela liderança durou várias voltas, mas de nada adiantou, pois nenhum deles venceu. A vitória ficou com Michele Alboreto da Tyrrell. 
8.GP do Canadá: O Grande Prêmio do Canadá viu uma nova disputa entre Nelson Piquet e Alain Prost, valendo o 2º lugar. A disputa entre eles não deu muito certo, Piquet teve problemas na volta 15 e Alain Prost com uma estratégia furada acabou terminando apenas em 5º, uma volta atrás do vencedor da corrida, René Arnoux. Eddie Cheever terminou em 2° e Patrick Tambay completou o pódio. Alain Prost ainda liderava o campeonato, com 30 pontos, contra 27 de Piquet e Tambay.
9.GP da Inglaterra: As Ferraris dominaram a classificação para o Grande Prêmio da Inglaterra, mas a briga pela vitória ficou mesmo entre Alain Prost e Nelson Piquet. Prost largou em 3º e superou os carros da Ferrari, Piquet saiu em 6º e com uma boa estratégia chegou a colar no piloto francês, mas não conseguiu impedir sua vitória. Prost venceu, Piquet cruzou em 2° e Patrick Tambay em 3º.
10.GP da Alemanha: Na Alemanha tanto Prost quanto Piquet tiveram problemas. O piloto brasileiro abandonou a corrida e Alain Prost terminou em 4º, quase 1 volta atrás do vencedor René Arnoux. Andrea de Cesaris com a Alfa Romeo terminou em 2° e Riccardo Patrese da Brabham completou o pódio.
11.GP da Áustria: Na Áustria, Alain Prost voltou a vencer. O piloto francês se aproveitou do abandono do pole position Patrick Tambay, resistiu à pressão da Ferrari de René Arnoux e conquistou sua 3ª vitória na temporada. Arnoux terminou em 2° e Piquet completou o pódio. Depois daquela corrida Alain Prost havia disparado na liderança do campeonato, já com 51 pontos contra 37 do vice-líder Nelson Piquet.
A batida entre Prost e Piquet na Holanda quase tirou o título do piloto brasileiro
12.GP da Holanda: Na Holanda a Brabham estreava um carro completamente novo e com maior velocidade em reta. Porém nada adiantou. Nelson Piquet largou na pole-position, mas ameaçado por Alain Prost grande parte da corrida acabou sendo tocado pelo líder do campeonato e abandonando na volta 41. Prost também abandonou na mesma volta e a vitória acabou ficando novamente com René Arnoux, que largou na 10ª posição e deu um show de estratégia e ultrapassagens. Patrick Tambay completou a dobradinha da Ferrari.
Com a vitória na Itália, Piquet voltou a sonhar com o título
13.GP da Itália: Em Monza, Piquet finalmente começou sua reação. O dono da casa Riccardo Patrese fez a pole-position, mas teve o motor estourado na volta 2. Nelson Piquet largou em 4º, ultrapassou as Ferraris de René Arnoux e Patrick Tambay e venceu a corrida mostrando que ainda tinha chances de título. Alain Prost abandonou na volta 26, e Nelson Piquet diminuiu a vantagem no campeonato, para 5 pontos.
14.GP da Europa: O primeiro Grande Prêmio da Europa poderia decidir o título mundial. Alain Prost precisava marcar 7 pontos a mais que René Arnoux, 4 pontos a mais que Nelson Piquet e não permitir que Patrick Tambay marcasse dois pontos a mais que ele. O francês não foi bem na classificação marcando apenas o 8º tempo. Prost fez uma corrida perfeita e com a ajuda de alguns abandonos conseguiu terminar em 2°. Patrick Tambay e René Arnoux não pontuaram e o francês era praticamente o campeão, se não fosse pela vitória de Nelson Piquet que diminuía a vantagem no campeonato para apenas 2 pontos na última corrida.
Mesmo sem ter um piloto campeão a Ferrari levou o título de construtores em 1983
15.GP da África do Sul: A última corrida do ano não poderia ser diferente. O GP da África do Sul foi o que teve o maior número de ultrapassagens, e considerado o mais emocionante. Depois de liderar grande parte do campeonato Alain Prost viu o título escapar das mãos ao abandonar na volta 35. Ainda na corrida Nelson Piquet só precisava terminar em 4º para levar o bi-campeonato. Piquet largou em 2º e fez uma corrida cautelosa e com o 3º lugar conquistou o seu 2° título na Fórmula 1. 
   Riccardo Patrese venceu a corrida, mas a Brabham não pôde impedir o título de construtores da Ferrari. Depois da corrida Alain Prost se despediu da Renault e iria para a McLaren, onde seria companheiro de Niki Lauda. Riccardo Patrese se despediu da Brabham, Patrick Tambay trocou a Ferrari pela Renault e John Watson anunciou a aposentadoria depois da corrida. 
Disparado com os melhores carros, a dupla da McLaren foi a única a disputar o título
1984 - O retorno da McLaren e Niki Lauda: A temporada de 1984 prometia muita disputa entre as equipes com a chegada do motor Honda na Williams, do motor Renault na Lotus e do motor TAG Porsche na McLaren e a promessa de crescimento das equipes que já dominavam: Renault, Brabham e Ferrari. Porém o que se viu foi um completo domínio da equipe McLaren e a única disputa foi entre os companheiros Alain Prost e Niki Lauda. 
   O motor Honda passaria a funcionar bem na Williams só depois de algumas temporadas, a Brabham estava começando a falir, Ferrari e Renault haviam decaído e a Lotus cresceu pouco perto do esperado. Foi uma temporada com poucas disputas no campeonato, mas que em compensação apresentou à Fórmula 1 aquele que seria sem dúvida o maior piloto de todos os tempos: Ayrton Senna.
1.GP do Brasil: No Rio de Janeiro a Fórmula 1 deixou claro com o tempo dos pilotos na classificação o quanto os carros haviam evoluído e que Renault, Ferrari e Brabham dificilmente se manteriam na frente. Na primeira corrida da temporada a grande surpresa foi a pole-position de Élio de Angelis da Lotus, seguido por Michele Alboreto que fazia a sua estreia na Ferrari, ambos porém não mostraram um bom ritmo na corrida, que foi vencida facilmente por Alain Prost, que marcava sua re-estreia na McLaren. Keke Rosberg cruzou em 2° e o pole Élio de Angelis completou o pódio. Destaque para o fato de apenas 7 pilotos conseguirem terminar a corrida.
2.GP da África do Sul: O grid na África do Sul mostrou o quanto seria disputada a temporada. Nas 5 primeiras posições, 5 pilotos de equipes diferentes e nenhum deles da atual equipe campeã, a Ferrari. Na largada o carro do pole-position Nelson Piquet ficou parado e o piloto perdeu várias posições. Porém Élio de Angelis e Keke Rosberg estavam com um ritmo fraco de corrida e logo Piquet re-assumiu a ponta. O piloto brasileiro era o favorito para a vitória, mas acabou tendo problemas e abandonando a prova. Niki Lauda assumiu a liderança, dominou a parte final da corrida e venceu de forma fantástica. 
   Com o 2° lugar de Alain Prost que havia largado dos boxes, ficou claro o quanto a McLaren estava na frente das demais equipes naquele ano. O 3° colocado Derek Warwick da Renault terminou a corrida 1 volta atrás de Niki Lauda.
3.GP da Bélgica: O Grande Prêmio da Bélgica em Zolder, foi uma corrida a parte em 1984. A equipe Ferrari assumiu o lugar da equipe McLaren como time dominante e formou a primeira fila do grid. Os carros da McLaren largaram apenas no bloco intermediário e ambos abandonaram a prova. 
   O pole-position Michele Alboreto venceu a corrida, seguido pela Renault e Derek Warwick e por companheiro de equipe René Arnoux que completou o pódio. Após terminar a 3ª corrida da temporada sem pontos, Nelson Piquet admitiu que estava fora da briga pelo título naquele ano.
4.GP de San Marino: Em Imola a McLaren voltou a dominar. Nelson Piquet fez a pole-position, mas Prost o ultrapassou logo na primeira curva, o francês dominou a corrida, e mesmo rodando conseguiu sua 2ª vitória na temporada. Niki Lauda teve problemas na largada e vinha fazendo uma excelente corrida de recuperação, até ter o motor estourado. O abandono do austríaco, Alain Prost disparava no campeonato, já na 4ª corrida. O francês já acumulava 24 pontos, contra 13 do vice-líder René Arnoux. Já era o favorito ao título. 
5.GP da França: Correndo em casa Alain Prost era disparado o favorito ao título, mesmo com a McLaren não tendo o melhor rendimento nos treinos, mas sim a melhor tática nas corridas. Mesmo largando em 5° poucos tinham dúvida de que Alain Prost venceria a corrida. Com o passar das voltas o piloto francês logo começou a ganhar posições. Porém por um erro bobo acabou quebrando uma das suspensões do carro e perdeu muito tempo nos boxes, terminando a corrida apenas em 7°.
   Sobrou para Niki Lauda, que saiu da 9ª posição, vencer a corrida. O pole-position Patrick Tambay terminou em 2° e Nigel Mansell com a Lotus completou o pódio. 
Destaque da temporada, Ayrton Senna deu um show no GP de Mônaco
6.GP de Mônaco: Após não ter vencido na França, Alain Prost resolveu dar a revanche em Niki Lauda no Grande Prêmio de Mônaco. Talvez uma das corridas mais injustas na história da Fórmula 1. Alain Prost largou na pole-position e era novamente o favorito à vitória, porém um dilúvio que caiu no circuito antes da corrida poderia ter estragado os planos do francês.
   A situação do circuito era catastrófica. Logo na primeira curva um acidente tirou 3 pilotos da corrida, entre eles Patrick Tambay da Renault acabou se machucando. Enquanto Alain Prost se mantinha na liderança com dificuldades, Niki Lauda que largou no bloco intermediário fazia uma boa corrida de recuperação. 
   Na volta 15 Nigel Mansell o 2° colocado acabou abandonando e Niki Lauda assumiu a 2ª colocação. A disputa entre ele e Alain Prost estava garantida. Mas ocorreu o que ninguém esperava, o jovem estreante Ayrton Senna crescia a cada corrida e na pista molhada de Mônaco começou a dar um show. Quando menos se esperava ele passou Niki Lauda e assumiu a 2ª posição e começou a se aproximar de forma extraordinária de Alain Prost. 
   O piloto brasileiro era o único que conseguia baixar o tempo a cada volta, enquanto que os demais pilotos ficavam pelo caminho. Na volta 23 Niki Lauda abandonou e o chefe da McLaren pediu o encerramento da corrida com o apoio de Alain Prost, dizendo que não havia como pilotar na pista molhada. Depois de algum tempo os comissários decidiram encerrar a corrida, faltando pouco tempo para Ayrton Senna chegar em Prost. 
   O francês acabou levando a vitória e Senna ficou em 2º, mas por serem completadas apenas 31 das 78 voltas previstas, os pilotos que pontuaram acabaram ganhando apenas metade dos pontos previstos. O que faria uma grande falta para Prost no final da temporada.
7.GP do Canadá: Em Montreal a equipe Brabham estreava uma nova aerodinâmica e Nelson Piquet conseguiu a pole-position. Assim como em Imola, Alain Prost assumiu a liderança logo na primeira curva e quando o público já esperava mais uma vitória do francês, Piquet conseguiu recuperar a liderança ainda na 1ª volta. 
   Piquet conseguiu administrar a corrida e venceu sem grandes dificuldades, somando finalmente os seus primeiros pontos na temporada. Alain Prost fez uma corrida fraca perto do esperado e foi ultrapassado também por Niki Lauda que completou em 2°. Prost terminou em 3°.
8.GP do Oeste dos EUA: Em Detroit, Piquet repetiu a pole-position e a vitória de forma fantástica. Uma corrida exaustiva na qual apenas 5 pilotos terminaram a corrida. Na largada Nigel Mansell acabou causando um forte acidente e provocou uma segunda largada. 
   Piquet assumiu a ponta e passou as primeira voltas pressionado por Alain Prost. Assim como no Canadá o piloto francês começou a perder rendimento na corrida e terminou apenas em 4°, mas comemorou o fato de Niki Lauda ter abandonado.
Nigel Mansell chamou a atenção ao desmaiar no meio da pista em Dallas
9.GP dos Estados Unidos: A corrida de Dallas viu uma das cenas mais cômicas da Fórmula 1. Os carros da Lotus eram disparados os mais rápidos em circuitos de baixa velocidade. Nigel Mansell e Élio de Angelis largaram na primeira fila e Mansell dominou grande parte da corrida. Porém na reta de chegada o carro do piloto inglês quebrou, Mansell tentou empurrá-lo nos últimos metros até acabar desmaiando no meio da pista. A cena comovente rendeu aplausos ao piloto e logo após a corrida o convite da equipe Williams para ele ser seu piloto na temporada seguinte. 
   Graças a uma boa estratégia Keke Rosberg conquistou sua única vitória na temporada, René Arnoux terminou em 2° e Élio de Angelis completou o pódio. Tanto Alain Prost quanto Niki Lauda abandonaram a corrida.
10.GP da Inglaterra: Pela 4ª vez na temporada Nelson Piquet e Alain Prost largaram na primeira fila, mas dessa vez nenhum deles venceu. Nelson Piquet teve problemas de acerto no carro e acabou terminando apenas em 7º. Alain Prost abandonou na volta 37 e a vitória sobrou para Niki Lauda. Derek Warwick terminou em 2° e Ayrton Senna completou o pódio.
11.GP da Alemanha: No circuito mais rápido da temporada nada pôde impedir o domínio dos carros da McLaren. Alain Prost largou na pole-position, ultrapassado na largada por Élio de Angelis só teve que esperar o motor do piloto da Lotus estourar para re-assumir a ponta na 8ª volta. Piquet ainda tentou estragar a festa do piloto da McLaren, mas acabou abandonando na volta 23. 
   Sem mais dificuldades Prost venceu a corrida e Niki Lauda completou a dobradinha da equipe líder do campeonato.
Mesmo com 9 pole-position Piquet não disputou o título de 1984
12.GP da Áustria: Correndo em casa, foi a vez de Niki Lauda fazer a festa. Piquet e Prost novamente formaram a primeira fila do grid. Piquet já sabia que não tinha carro para disputar a vitória com os pilotos da McLaren e ele mesmo esperava dobradinha da equipe inglesa. Prost assumiu a liderança nas duas largadas, porém na segunda Piquet conseguiu reassumir a ponta. 
   Piquet conseguiu se manter na liderança e na pressa pela ultrapassagem Alain Prost acabou se chocando no guard-rail. Paciente Lauda só teve de esperar os pneus de Piquet começarem a se desgastar para assumir a liderança. Com a vitória, Lauda assumiu pela primeira vez no ano a liderança do campeonato. 
13.GP da Holanda: Na Holanda Prost finalmente deu o troco em Piquet e conseguiu a pole-position, enquanto Piquet largava em 2°. Só que dessa vez foi Nelson Piquet quem assumiu a liderança na largada. Alain Prost ameaçou o ataque, mas demonstrou aprendizado com o erro da corrida anterior e soube esperar. Na 10ª volta Piquet teve problemas e abandonou a corrida. 
   Alain Prost assumiu a ponta e venceu a corrida sem dificuldades, mas os destaques da corrida foram Niki Lauda e Nigel Mansell. Lauda largou em 6º, perdeu várias posições na largada e fazendo uma corrida de recuperação conseguiu terminar em 2º. Nigel Mansell largou em 12º e completou o pódio. Depois da corrida Piquet estava matematicamente fora da briga pelo título.
14.GP da Itália: Mais uma corrida e mais uma vez Nelson Piquet e Alain Prost formaram a primeira fila do grid. Brigando pela liderança com Piquet e De Angelis, Alain Prost acabou tendo motor estourado logo na volta 3. As Lotus vinham fazendo uma boa corrida, mas ambas abandonaram antes da volta 15, volta em que Nelson Piquet também abandonou com motor estourado. 
   Niki Lauda teve apenas que saber administrar a liderança e vencer sem dificuldades. Michele Alboreto da Ferrari terminou em 2° e Riccardo Patrese, agora na Alfa Romeo completou o pódio.
15.GP da Europa: Prost precisava, na penúltima corrida da temporada, marcar pelo menos 1 ponto a mais que Lauda para evitar o título de Niki Lauda. Piquet e Prost largaram na primeira fila e o piloto francês assumiu a liderança logo na largada. Sem dificuldades Alain Prost venceu o Grande Prêmio e adiou o tri-campeonato de Niki Lauda para a última corrida. 
Com um estilo técnico e sabendo administrar as corridas Niki Lauda levou o título de 1984
16.GP de Portugal: Prost e Lauda chegaram ao GP de Portugal com a mínima diferença de 3,5 pontos entre eles, a favor do piloto austríaco. Como em 9 corridas da temporada, Piquet e Prost formaram a primeira fila e tendo o melhor carro na corrida o piloto francês venceu o GP sem dificuldades e comemorava o título, quando Niki Lauda acabou passando Ayrton Senna e Nigel Mansell abandonou, com o 2° lugar o austríaco conseguiu o tri-campeonato mundial, por incrível meio ponto de vantagem para o 2° lugar, novamente Alain Prost. 
   Destaques da temporada Nigel Mansell assinou o contrato com a Williams e a Ayrton Senna com a Lotus, sendo as principais promessas dos anos seguintes.
Alain Prost finalmente foi campeão em 1985
1985 - Finalmente o título de Prost: A temporada de 1985 manteve o domínio da equipe McLaren, embora Ferrari, Lotus e Williams crescessem um pouco em relação à 1984, não conseguiram impedir o segundo título seguido da equipe inglesa, agora finalmente com Alain Prost, disparado o melhor piloto da temporada. 
   1985 foi o ano da primeira vitória de Ayrton Senna e Nigel Mansell, o ano da despedida de Nelson Piquet da Brabham, agora que já mal brigava por vitórias e da despedida da Renault, que só voltaria em 2002. Niki Lauda resolveu finalmente aposentar no fim do ano e Keke Rosberg se despediu da Williams deixando para trás uma parceria de título.
1.GP do Brasil: Na classificação para o Grande Prêmio do Brasil, primeira prova da temporada Ferrari, Williams e Lotus superaram a McLaren. Alain Prost largou apenas em 6° e Niki Lauda em 9º. Parecia que o domínio da equipe inglesa finalmente havia acabado, mas a corrida logou deixou claro o quanto a escuderia branca e vermelha ainda estava na frente. 
   Alain Prost e Niki Lauda começaram a ganhar posições com o passar das voltas e o carro da McLaren se mostrava cada vez mais rápido em relação às adversárias. Mesmo com o abandono de Lauda, a McLaren comemorou a vitória tranquila de Alain Prost. Michele Alboreto, o pole-position terminou em 2° com a Ferrari e Élio de Angelis completou o pódio com a Lotus. 
Debaixo de forte chuva Ayrton Senna conquista sua primeira vitória na Fórmula 1
2.GP de Portugal: O Grande Prêmio de Portugal testemunhou a primeira vitória de um gênio do automobilismo. Com uma forte chuva, o brasileiro Ayrton Senna largou na pole-position com a Lotus, e mesmo dando algumas escapadas e rodadas na pista conseguiu sua primeira vitória na Fórmula 1, terminando a corrida mais de 1 minuto na frente do 2º colocado Michele Alboreto da Ferrari e 1 volta a frente do 3º colocado Patrick Tambay da Renault.
   Com dificuldades em pista molhada os dois carros da McLaren abandonaram a corrida. 
3.GP de San Marino: O GP de Imola teve um dos finais mais sensacionais da temporada de 1985. Ayrton Senna saiu na pole-position novamente e dominou a primeira parte junto com seu companheiro de equipe Élio de Angelis, porém o ritmo dos carros das Lotus começou a diminuir e Michele Alboreto apareceu para estragar a festa. 
   O piloto da Ferrari só não contava com problemas no motor que o fizeram abandonar a corrida em sua metade. Ayrton Senna permaneceu na ponta e liderava até o fim quando acabou tendo pane seca a três voltas da bandeira quadriculada. Stefan Johansson da Ferrari assumiu a liderança, mas também teve pane seca na volta seguinte. Alain Prost passou Élio de Angelis e venceu a corrida, mas foi desclassificado e a vitória acabou ficando com o piloto da Lotus, que não liderou uma única volta. 
   Thierry Boutsen da Arrows foi a sensação da corrida terminando em 2° e Patrick Tambay da Renault também foi destaque ao tirar o pódio de Niki Lauda e completar na 3ª posição. Com duas vitórias em três corridas a Lotus dava indícios de que seria a grande equipe da temporada.
4.GP de Mônaco: Em Mônaco Ayrton Senna prometeu se vingar de Alain Prost pelo o que ocorreu no ano anterior, mas parece que não deu muito certo. O piloto brasileiro largou na pole-position e liderou o início da corrida, mas acabou tendo o motor estourado na volta 13. 
   Alain Prost, largou em 5º e na largada pulou para 4º, com o mal rendimento de Mansell e o abandono de Ayrton Senna, já pulou para a 2ª posição na volta 13. Na volta 16 os ex-companheiros de equipe Riccardo Patrese e Nelson Piquet acabaram causando um forte acidente na reta-curva dos boxes e o líder Michele Alboreto acabou se atrapalhando e perdendo a liderança para Prost. 
   O francês só teve de saber administrar a corrida para finalmente conquistar sua 2ª vitória na temporada. Com a batida de Niki Lauda na volta 17, ficou claro de que Prost era a única aposta da McLaren naquele ano. O piloto já somava 18 pontos, a mesma pontuação de Michele Alboreto e apenas 2 pontos atrás do líder do campeonato Élio de Angelis. 
5.GP do Canadá: A corrida no Canadá confirmou o domínio da equipe Lotus na classificação. A escuderia formou a primeira fila do grid, dessa vez com Élio de Angelis na pole-position. O motor Renault era o mais forte da temporada, mas um ponto fraco, o fato de consumir mais combustível do que os demais motores. 
   Para não sofrer pane-seca os pilotos tinham que diminuir o ritmo do ano durante a corrida. Com isso Élio de Angelis terminou apenas em 5º e Ayrton Senna nem ao menos pontuou. A festa ficou por conta da equipe Ferrari que largou na 2ª fila e fez a festa com a vitória de Michele Alboreto que assumia a liderança do campeonato. Stefan Johansson completou a dobradinha e Alain Prost terminou em 3º.
6.GP dos Estados Unidos: Em Detroit a Williams superou Lotus e Ferrari, porém Ayrton Senna conseguiu mais uma pole-position. O piloto brasileiro disputou a liderança nas primeiras voltas com Nigel Mansell, porém o piloto inglês acabou colidindo no guard-rail na volta 26, deixando a vitória nas mãos de Ayrton Senna. 
   O piloto brasileiro vinha fazendo uma corrida agressiva até colidir no mesmo ponto em Mansell abandonou. Prost também bateu no mesmo ponto e o vencedor acabou sendo Keke Rosberg com a Williams, os carros da Ferrari completaram o pódio. Terminando em 3º, Michele Alboreto já abria 9 pontos para o vice-líder Alain Prost.
7.GP da França: No veloz circuito de Paul Ricard muitos acreditavam que ficaria claro a equipe que estava realmente na frente. Porém os seis primeiros colocados foram pilotos de equipes diferentes e nenhum deles era o atual campeão Niki Lauda ou o líder do campeonato Michele Alboreto mostrando o equilíbrio da temporada.
    Com uma boa estratégia, Nelson Piquet conseguiu sua única vitória na temporada. O pole-position Keke Rosberg terminou em 2º e o piloto da casa Alain Prost completou o pódio. A diferença entre eles foi menos de 10 segundos.
8.GP da Inglaterra: Na Inglaterra Rosberg confirmou a boa fase fazendo outra pole-position. Mas na largada quem deu espetáculo foi Ayrton Senna pulando da 4ª posição no grid para a liderança já antes da primeira curva. 
   Senna e as Williams dominaram as primeiras voltas. Porém ambos ficaram pelo caminho. Nigel Mansell abandonou na volta 17. Keke Rosberg teve problemas na volta 21 e Ayrton Senna acabou novamente abandonando, a poucas voltas do fim. O piloto brasileiro foi considerado o melhor do grid na primeira metade da temporada, mas terminou apenas 1 corrida, a que venceu.
   Com o estilo técnico de sempre, Alain Prost administrou o grande prêmio e apelidado como "professor" depois da corrida, venceu de forma esplêndida, dando 1 volta no 2º colocado Michele Alboreto. Depois de perder o título em 1983 para Nelson Piquet e em 1984 para Niki Lauda, o francês prometeu após o fim da prova que venceria aquele campeonato. Já estava há apenas 2 pontos de Alboreto.
Na Alemanha Alboreto conquistou sua última vitória na Fórmula 1
9.GP da Alemanha: Em Nurburgring ocorreu a maior "zebra" da classificação, naquele ano. O pole-position foi Teodorico Fabi, correndo pela Toleman que estava prestes a fechar. Na corrida não houveram surpresas e o pole completou a primeira curva já na 8ª posição. Ayrton Senna assumiu a liderança, mas novamente ficou pelo caminho. 
   Keke Rosberg deu um show na corrida e acabou desgastando demais o freio tendo problemas no final e abandonando a corrida a menos de 10 voltas do fim. Alain Prost e Michele Alboreto disputaram a vitória no final, dessa vez o piloto da Ferrari levou a melhor e venceu a corrida. Mal sabia ele, mas aquela seria sua última vitória na Fórmula 1. 
10.GP da Áustria: Mesmo com Niki Lauda fora da disputa pelo título em 1985, a torcida austríaca compareceu em peso para a última corrida do tri-campeão em sua terra natal. A McLaren trazia um novo chassi que proporcionaria um show de Niki Lauda, mas aquele realmente não era o melhor ano do piloto. Depois de conseguir sua melhor posição no grid naquele ano (3º lugar) o dono da casa assumiu a ponta na primeira largada, mas a corrida foi paralisada graças a um grande bolo de pilotos que ficaram travados na largada. 
   Na 2ª largada ele se mantém em 3º e ganha uma posição com o abandono de Keke Rosberg. Lauda e Prost dominam a corrida até o francês precisar parar para trocar pneus e o austríaco assumir a liderança. A torcida já vibrava, porém a poucas voltas do fim Lauda acabou tendo problemas e abandonando a prova. Sem dificuldades Alain Prost venceu, com Ayrton Senna em 2° e Michele Alboreto em 3°. Prost e Alboreto estavam empatados no campeonato de pilotos com 50 pontos. Mas a McLaren evoluía, enquanto a Ferrari por outro lado decaia no rendimento para as últimas corridas.
11.GP da Holanda: A grande virada no campeonato ocorreu no Grande Prêmio da Holanda. Piquet e Rosberg formaram a primeira fila, mas Nelson Piquet ficou com o carro parado na largada e Rosberg abandonou na volta 20 e a equipe McLaren dominou mais um grande prêmio. Dessa vez com Niki Lauda na frente, conquistando sua última vitória na Fórmula 1. Alain Prost terminou em 2° e reassumiu a liderança no campeonato. Ayrton Senna e Michele Alboreto disputaram o 3º lugar no qual Senna levou a melhor e garantiu o pódio.
12.GP da Itália: O GP da Itália marcou a disparada de Prost rumo ao título. Na casa da Ferrari o francês dominou o Grande Prêmio e conquistou sua 5ª vitória na temporada. Com o abandono de Alboreto, o piloto da McLaren abrirá 12 pontos na liderança do campeonato e a McLaren assumia a liderança no campeonato de construtores. 
13.GP da Bélgica: Alain Prost dominou os treinos em Spa Francorchamps, mas na corrida quem deu show foi Ayrton Senna. Um pouco com pista molhada e um pouco com pista seca o piloto brasileiro ousou nas estratégias certas e conquistou sua 2ª vitória na temporada. 
  Nigel Mansell com a Williams terminou em 2º e Alain Prost completou o pódio, abrindo ainda mais na liderança do campeonato já que Michele Alboreto abandonou a corrida logo na 3ª volta.
No GP da Europa de 1985 Mansell conquistou sua primeira vitória na Fórmula 1
14.GP da Europa: Na última corrida europeia em Brands Hatch a equipe Williams tinha disparado o melhor carro para as últimas três etapas da temporada, mas a dupla de pilotos brasileiros impressionou e largou na primeira fila com Ayrton Senna na pole-position e Nelson Piquet em 2°.
   Porém na corrida os dois não conseguiram fazer muita coisa. Empolgado, Keke Rosberg passou Piquet logo na largada e forçou pra cima de Ayrton Senna que para se defender acabou fechando o piloto finlandês no meio da curva. Rosberg rodou e foi atingido pelo carro de Piquet que abandonou a corrida. 
   Senna ficou com o carro  comprometido e não foi páreo para Nigel Mansell que conquistou finalmente sua primeira vitória na Fórmula 1. Senna terminou em 2° e Rosberg, mesmo após a rodada terminou em 3º. 4º Colocado na corrida, Alain Prost comemorava o seu primeiro título na Fórmula 1, já abria 19 pontos para Michele Alboreto restando apenas 18 pontos em jogo.
15.GP da África do Sul: As últimas corridas mostraram uma realidade diferente das primeiras provas. A Ferrari decaiu muito durante a temporada e fechava o ano no bloco intermediário. A Williams por outro lado cresceu com as atualizações do motor Honda e dominava as últimas corridas. 
No final de 1985 Niki Lauda decidiu encerrar a carreira
   Já campeão Alain Prost começava a administrar as corridas sem se arriscar, enquanto Niki Lauda em suas últimas corridas na Fórmula 1 seguia sem se entender com o MP4/2B, carro da McLaren naquele ano terminando apenas três corridas durante todo o ano.
   Na África do Sul as Williams voltaram a dominar. Nigel Mansell largou na pole-position e dominou a corrida de ponta a ponta, vencendo a segunda seguida. Já com o contrato assinado com a McLaren Keke Rosberg cruzou em 2°, completando a dobradinha da Williams e o campeão Alain Prost completou o pódio.  
16.GP da Austrália: A primeira corrida na Austrália viu um show de Ayrton Senna que largou na pole-position e divertiu o público com suas escapadas, ultrapassagens e toques. No fim o piloto brasileiro acabou abandonando com motor estourado. Nigel Mansell teve problemas logo na primeira volta e a vitória ficou com Keke Rosberg que fazia a sua despedida na Williams e era uma das apostas da McLaren para o ano seguinte.
   Nelson Piquet também deixava a Brabham e ia para a Williams, enquanto Élio de Angelis assumia o seu posto. Ayrton Senna renovava o contrato com a Lotus por mais duas temporadas e Niki Lauda finalmente aposentava pra valer na categoria.
Conhecido como "O professor" Alain Prost foi bi-campeão em 1986
1986 - O maior quarteto da Fórmula 1: Em 1986 a Williams começava um novo casamento na Fórmula 1. Era entre o piloto Nelson Piquet e a equipe Williams, ambos querendo voltar aos bons tempos e superar as McLarens e Alain Prost. A Williams tinha um poderoso motor Honda que além de potente consumia menos combustível que as demais equipes o que permitia que seus pilotos andassem com carros mais leves na classificação e pudessem acelerar durante toda a corrida. A aerodinâmica também mudava e que ficava parecida com a dos carros da Brabham. As demais equipes com isso ficavam para trás. A McLaren ainda conseguiu manter a boa fase de Alain Prost e a Lotus com dois pilotos que queriam crescer decidiu dispensar Élio de Angelis e apostar em Ayrton Senna, a escuderia acertou em cheio na aposta.
Senna e Piquet fizeram dobradinha no GP do Brasil
1.GP do Brasil: A primeira corrida de 1986 começou deixando claro o que seria da temporada. A McLaren decaía a cada ano desde 1984 e já não era o time mais forte. A primeira corrida do ano viu o seu melhor colocado no grid, Keke Rosberg, saindo apenas em 7º. Ferrari também decaia e o grande destaques nos treinos ficou por conta das equipes Ligier e Williams. Mas a pole ficou com um tal de Ayrton Senna da Lotus. Ayrton largou bem e segurou os carros da Williams como pôde. Na primeira volta Mansell já arriscou o ataque, acabou sendo fechado e bateu no guard-rail. Já Piquet foi mais cauteloso e esperou o ritmo da Lotus diminuir para arriscar a ultrapassagem bem sucedida. Piquet venceu a corrida, Senna ainda foi ameaçado por Prost e Alboreto, mas ambos abandonaram a corrida, o piloto brasileiro completou a dobradinha brasileiro e o veterano Jacques Laffite da Ligier completou o pódio. 
Por meio carro Senna venceu GP da Espanha
2.GP da Espanha: Na Espanha Ayrton Senna e Nigel Mansell trocaram o que pode ter sido a maior disputa da temporada de 1986. No início Senna saiu na frente, mas novamente o ritmo da Lotus decai durante a corrida e as Williams começam a dominar. Nelson Piquet acaba tendo o motor estourado e a vitória cai no colo de Nigel Mansell. O inglês vinha dominando a corrida, mas nas últimas voltas acaba tendo problemas de pneus e é ultrapassado por Ayrton Senna, o piloto inglês decide arriscar uma troca de pneus e volta alucinado. Passa por Alain Prost e cola em Ayrton Senna que já levava o seu carro nas costas. Na última reta o inglês tenta a ultrapassagem, mas Senna consegue vencer por inacreditáveis 14 milésimos de vantagem. Prost completa o pódio.
3.GP de San Marino: Pela 3ª vez seguida Ayrton Senna largou na pole-position com Nelson Piquet em 2º e Nigel Mansell em 3º. Dessa vez, porém nenhum deles dominou a corrida. Mansell e Senna abandonaram logo no início da corrida e Nelson Piquet fez uma corrida cautelosa. No fim a vitória acabou ficando com Alain Prost da McLaren. Piquet terminou em 2° e o destaque da corrida Gerhard Berger completou o pódio com a Benetton. Marcando o primeiro pódio dele e da equipe na categoria.
4.GP de Mônaco: Após 3 vencedores de 3 equipes diferentes nas 3 primeiras corridas e nenhum deles sendo o favorito ao título, Nigel Mansell, ficou claro o quanto seria disputada aquela temporada de Fórmula 1. Em Mônaco finalmente a primeira fila do grid não foi da dupla brasileira. Alain Prost conseguiu o grande feito tendo Nigel Mansell ao seu lado no grid. A tática da McLaren foi a melhor e Prost venceu a corrida sem dificuldades. Conquistando sua 2ª vitória seguida na temporada e a 3ª seguida em Mônaco. Keke Rosberg fez sua primeira grande corrida na McLaren e completou a dobradinha da equipe britânica. Ayrton Senna largou e terminou em 3°. As Williams decepcionaram na corrida. Mansell terminou em 4° e Piquet, além de tomar 1 volta, terminou apenas em 7°, ficando fora da zona de pontuação. 
5.GP da Bélgica: Na Bélgica Nigel Mansell finalmente começou a vencer. O piloto inglês da Williams largou em 5°, sua pior posição de grid até então na temporada, mas fez uma corrida impecável e conquistou a vitória sem grandes dificuldades. Ayrton Senna correndo em sua corrida favorita largou em 4° e liderou grande parte da corrida, mas foi superado pelo piloto inglês ao ter que economizar combustível. Stefan Johansson da Ferrari completou o pódio. Nelson Piquet, o pole-position, novamente ficou fora da zona de pontuação e Alain Prost com problemas terminou apenas em 6°.
6.GP do Canadá: Em Montreal Williams e McLaren deixaram claro de que dominariam toda a temporada. Nigel Mansell largou na pole-position e novamente venceu sem dificuldades. Alain Prost da McLaren terminou em 2°. Piquet da Williams fez a volta mais rápida da corrida e completou o pódio. Keke Rosberg da McLaren terminou em 4º e sobrou para Ayrton Senna da Lotus o 5º lugar, ou o que para muitos foi a vitória do 2° pelotão. o piloto brasileiro largou em 2° e chegou a liderar a corrida nas primeiras voltas. Mas novamente o alto consumo de combustível do motor Renault da Lotus cobrou caro e Ayrton foi obrigado a andar quase a corrida inteira economizando combustível.
Em Detroit Senna protagonizou um dos gestos mais bonitos da Fórmula 1
7.GP dos Estados Unidos: O GP dos Estados Unidos viu uma das cenas mais bonitas da Fórmula 1. Ayrton Senna largou na pole-position, dominou a corrida inteira e venceu com mais de 30 segundos de vantagem para o 2° colocado da corrida. Depois de vencer ele ergueu a bandeira do Brasil, que havia acabado de ser eliminado na copa do mundo de futebol no dia anterior. Depois da corrida Senna alegou sentir orgulho de ser brasileiro e que jamais sentiria vergonha de seu país. O gesto ainda hoje é imitado por muitos outros pilotos da Fórmula 1 quando são campeões ou vencem correndo em casa.
8.GP da França: O GP da França foi, em partes, uma repetição do GP do Canadá. Com Mansell vencendo, seguido por Prost, Piquet e Rosberg, nessa mesma ordem. A temporada já chegada à sua metade com grande disputa no campeonato. Alain Prost era o líder com 39 pontos, seguido por Nigel Mansell com 38 e Ayrton Senna com 36.
9.GP da Inglaterra: Na Inglaterra ficou claro o domínio da equipe Williams em circuitos de alta velocidade. Os dois carros formaram a primeira fila e fizeram a dobradinha no fim da corrida. Só inverteram a posição entre eles. Nelson Piquet fez a pole position e Nigel Mansell conquistou a vitória. O piloto mais próximo da dupla foi Alain Prost, 3° colocado que terminou 1 volta atrás de Mansell, o novo líder do campeonato. 
10.GP da Alemanha: Em Hockenheim a McLaren estreou motores novos e formou a primeira fila com Keke Rosberg na pole. Na largada, porém Ayrton Senna e Gerhard Berger assumiram as duas primeiras posições. Berger acabou tendo problemas e Senna como em todos os circuitos de média e alta velocidade começou a perder rendimento. A corrida foi dominada por Williams e McLaren. Nelson Piquet acertou em cheio ao optar por duas trocas de pneus e venceu a corrida. Ayrton Senna completou a segunda dobradinha brasileira na temporada. Mansell completou o pódio e os carros da McLaren tiveram pane seca na penúltima volta.  
Senna e Piquet fizeram grande disputa pela vitória em Hungaroring
11.GP da Hungria: O Grande Prêmio da Hungria viu mais uma grande disputa na pista. A corrida foi a primeira da Fórmula 1 a ser disputada no país e logo com altas temperaturas. Os pilotos da McLaren abandonaram, Nigel Mansell errou feio na estratégia e a disputa pela vitória ficou entre os pilotos brasileiros. Depois de trocar os pneus pela 2ª vez, Nelson Piquet passou a ter disparado o carro mais rápido da corrida e começou a se aproximar rapidamente do líder Ayrton Senna. Na primeira tentativa de ultrapassagem o piloto brasileiro acabou exagerando na freada e tomando um "X" de seu compatriota, na segunda tentativa Senna posicionou o seu carro no meio da pista já estreita, mas Piquet arriscou tudo o que podia para passar por fora, segurou o carro todo no braço no fim da reta e obrigou Senna a fazer uma freada brusca pra não bater no piloto da Williams. Os dois completaram a 3ª dobradinha brasileira na temporada. 
Em sua última temporada na Fórmula 1 Keke Rosberg ficou sem vencer na McLaren
12.GP da Áustria: A equipe McLaren ainda não tinha definido o primeiro piloto da equipe, quando Alain Prost exigiu que se a equipe não investisse nele estaria fora da disputa pelo título. A equipe resolveu dar uma última chance à Keke Rosberg que largou em 3° e teve problemas a poucas voltas do fim. Alain Prost venceu a corrida e Rosberg confirmou que aposentaria no fim do ano. Com o abandono de Senna e da dupla da Williams, Prost se recuperou no campeonato que seguia disputado com Nigel Mansell na liderança com 55 pontos, Alain Prost subiu para 2º com 52, Ayrton Senna caiu para 3° com 48 e Piquet para 4° com 47. 
13.GP da Itália: O GP da Itália serviu para a dupla da Williams dar uma disparada no campeonato. Ayrton Senna abandonou a corrida e Alain Prost foi desqualificado. Sem dificuldades a equipe inglesa conseguiu a dobradinha, mesmo sem ter os seus pilotos na primeira fila do grid. Nelson Piquet foi o 1º e Nigel Mansell o 2º.
1986 viu o maior quarteto da Fórmula 1 a disputar o título de pilotos
14.GP de Portugal: O Grande Prêmio de Portugal foi a última chance de Ayrton Senna de disputar o título daquele. O piloto brasileiro largou na pole-position e não podia permitir que Nigel Mansell marcasse 5 pontos a mais do que ele. O piloto da Lotus vinha em 2° e mesmo com a vitória de Mansell ainda se garantia na disputa pelo título nas duas últimas corridas. Mas Senna acabou tendo pane seca na penúltima volta e  terminou com a 4ª posição. Nigel Mansell venceu a corrida, Alain Prost foi o 2° e Nelson Piquet completou o pódio. Os três ainda continuavam na disputa pelo título.
15.GP do México: A equipe Ferrari fez em 1986 talvez uma de suas piores temporadas na Fórmula 1, inteira sem vitórias e somando menos de 1/3 dos pontos da equipe campeã. Por outro lado Gerhard Berger da equipe estreante Benetton vinha sendo o destaque da temporada. O GP do México deixou isso claro. A Ferrari teve o seu melhor piloto no grid de largada saindo apenas na 12ª posição e Gerhard Berger superou o quarteto de pilotos grandes daquele ano e venceu a corrida de forma fantástica. Alain Prost e Ayrton Senna completaram o pódio.
Mansell deixou o título escapar na última corrida da temporada de 1986
16.GP da Austrália: Nigel Mansell tinha tudo para ser campeão na Austrália no circuito de Adelaide. O piloto inglês a pedido da equipe Williams tirou o pé no GP do México para não estragar a parte final do campeonato, mas a afobação de Mansell pelo título falou mais alto na última corrida da temporada. O inglês tinha 70 pontos no campeonato contra 63 de Alain Prost e Nelson Piquet. Bastava repetir a 5ª colocação da corrida anterior para ficar com o título. 
   Talvez a disputa de título mais emocionante século viu uma última corrida inacreditável. Os carros da Williams formaram a primeira fila do grid e Mansell como pedido pela equipe fez um início de corrida calmo, mesmo caindo para a 3ª posição nas primeiras voltas seguiu com ritmo cauteloso. Keke Rosberg da McLaren vinha liderando em sua última corrida na Fórmula 1 garantindo o título de Mansell. Mas a 20 voltas do fim ele acaba abandonando com um pneu estourado. Nelson Piquet assume a liderança, Mansell ainda assim levaria o título, mas se afobou e também teve um pneu estourado a 19 voltas do fim abandonando a corrida e o título. 
  Nelson Piquet seria tri-campeão, mas nas voltas finais acaba sendo avisado pela equipe sobre a ameaça de que seus pneus também estourassem e faz uma troca de pneus nas voltas finais. Prost havia antecipado a parada de boxes e com o carro mais rápido passou o piloto brasileiro quando esse fez a sua parada. No fim "o professor" venceu a corrida e confirmou o bi-campeonato. Piquet terminou em 2°, bem próximo do piloto francês e ficou em 3º na briga pelo título, há apenas 3 pontos do piloto da McLaren. Mansell foi o vice-líder e Ayrton Senna foi considerado o melhor piloto da temporada.
Piquet conquistou o tri-campeonato em 1987
1987 - O tri de Nelson Piquet: 1987 mostrou um dos maiores domínios da equipe Williams na Fórmula 1. Nelson Piquet e Nigel Mansell dominaram quase todas as corridas da temporada. A McLaren seguia decaindo e Alain Prost admitiu logo no início do ano que não tinha condições de brigar por mais um campeonato. A Lotus de Senna finalmente tinha os motores Honda que consumiam menos combustível, mas a equipe começava a perder patrocínios e novamente o piloto brasileiro teria de "levar o carro nas costas". Os fortes acidentes também voltaram a assombrar os pilotos e foi feito no fim da temporada um pedido de saída definitiva dos motores turbo que acabaram deixando a categoria no fim do ano seguinte.
1.GP do Brasil: A primeira corrida da temporada. No Brasil foi uma grande incógnita. O favorito para a vitória foi Ayrton Senna, o pole-position foi Nigel Mansell, o dono da melhor volta foi Nelson Piquet e o vencedor foi Alain Prost. Muitos chegaram a conclusão no fim da corrida de que seria uma repetição da temporada anterior.
2.GP de San Marino: Nelson Piquet sofreu um forte acidente nos treinos e ficou fora do GP da Itália. Ayrton Senna fez sua única pole position na temporada, mas não teve chances de disputar a vitória com Nigel Mansell. Com o abandono de Prost, Mansell já assumia a liderança no campeonato com 10 pontos, contra 9 do francês e 6 da dupla brasileira.
3.GP da Bélgica: No primeiro circuito de alta velocidade da temporada, os pilotos da Williams eram disparados os favoritos à vitória e formaram sem dificuldades a primeira fila do grid. Porém ambos abandonaram a corrida. Ayrton Senna bateu na primeira volta e a vitória ficou fácil para Alain Prost. Stefan Johansson completou a dobradinha da equipe McLaren.
4.GP de Mônaco: Em Mônaco Ayrton Senna finalmente começou a vencer. Nigel Mansell novamente fez a pole-position, mas teve problemas na volta 29. Senna assumiu a liderança e deu um show em cima do compatriota Nelson Piquet terminando a corrida mais de 30 segundos na frente do piloto da Williams. Foi a primeira vitória de um piloto brasileiro em um Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1.
Vencendo duas corridas em 1987 Senna foi novamente o melhor piloto da temporada
5.GP dos Estados Unidos: Em Detroit Senna repetiu a vitória do ano seguinte. Mesmo sem ter o melhor carro provou que era disparado o melhor piloto em circuitos de baixa velocidade. Piquet terminou em 2°, novamente mais de 30 segundos atrás de Senna e Prost completou o pódio. Com a vitória Senna assumiu a liderança do campeonato com 24 pontos contra 22 do vice-líder Alain Prost. Mas para muitos ainda era questão de tempo para que os pilotos da equipe Williams assumissem a liderança do campeonato.
6.GP da França: Na França os carros da Williams voltaram a dominar. Mansell largou na pole-position e venceu de ponta a ponta. Piquet largou em 4º e com a melhor volta da corrida terminou em 2°. O piloto da casa Alain Prost terminou em 3° quase 1 minuto atrás de Mansell e o líder do campeonato Ayrton Senna terminou em 4°, uma volta atrás do vencedor.
7.GP da Inglaterra: Correndo em casa a Williams mostrou grande disputa entre seus pilotos. A dupla formou a primeira fila com Piquet na pole-position e conseguiu dobradinha com Mansell vencendo a corrida. Correndo praticamente "sozinho" Senna largou e terminou em 3°, novamente uma volta atrás de Mansell. O piloto brasileiro ainda liderava o campeonato com 31 pontos contra 30 da dupla da Williams.
8.GP da Alemanha: Como sempre o GP da Alemanha testemunhou grandes disputas por posições. Não tanto na liderança. Mansell largou na pole e dominou toda a primeira metade da corrida, mas acabou abandonando com motor estourado. Piquet e Prost disputaram a primeira posição durante algumas voltas, mas o piloto da McLaren acabou tendo problemas a 3 voltas do fim deixando a vitória fácil para Piquet que se tornava o 4º piloto a assumir a liderança do campeonato que ainda estava na sua metade.
Prost ficou fora da disputa pelo título em 1987
9.GP da Hungria: O GP da Hungria repetiu a dobradinha brasileira do ano anterior. Novamente com Nelson Piquet vencendo. Com fama de azarado no fim da corrida, Mansell largou na pole-position e teve problemas nas últimas voltas terminando apenas em 14°. Terminando em 3° e quase uma volta atrás do vencedor, Prost admitiu que não tinha mais carro para disputar o campeonato e que a McLaren já estava planejando carro para disputar a temporada seguinte. Ayrton Senna chegou a mesma conclusão sobre a Lotus e disse que sairia da equipe no fim da temporada.
10.GP da Áustria: Na Áustria Mansell finalmente voltou a vencer e a Williams fez a 3ª  dobradinha na temporada. 
11.GP da Itália: No GP da Itália Ayrton Senna tentou fazer uma jogada de mestre para vencer. O piloto brasileiro largou atrás dos carros da Williams, mas com pneus duros tentou fazer a corrida sem parar nos boxes para trocar pneus. O piloto assumiu a liderança, mas na volta 42 acabou errando e perdendo a liderança para Nelson Piquet. O brasileiro da Williams administrou as últimas voltas e venceu com menos de 2 segundos de vantagem sobre Senna. Mansell terminou em 3° e já estava 20 pontos atrás de Piquet no campeonato.
12.GP de Portugal: Mesmo fora da briga pelo título Alain Prost venceu o GP de Portugal. Berger fez a pole com a Ferrari, mas foi superado pelo piloto francês. Mansell largou em 2°, mas abandonou nas primeiras voltas e a dupla brasileira não foi tão bem quanto o de costume. Com isso Prost conquistou sua terceira e última vitória na temporada.
A equipe Williams conquistou facilmente o título de construtores de 1987
13.GP da Espanha: Depois de perder o título da temporada de 1986, Nigel Mansell fez de tudo para conseguir o título de 1987. O seu arrojo nas últimas corridas comprovou isso. Na Espanha o piloto da Williams largou em 2° e fez o que muitos chamaram de ser a corrida perfeita. Depois de assumir a liderança e segurar Nelson Piquet nas primeiras voltas ele venceu também a dupla da McLaren na tática de troca de pneus e venceu sem dificuldades. Piquet terminou em 4°.
14.GP do México: No México Mansell voltou a largar na pole e sem dificuldades venceu de ponta a ponta, dando indícios de sua recuperação nas últimas corridas da temporada. 
A capotada de Mansell nos treinos para o GP do Japão deu o título à Piquet
15.GP do Japão: Piquet e Mansell eram os únicos pilotos na briga pelo título na penúltima corrida no Japão. Piquet tinha um estilo bem técnico e conservador, enquanto Mansell era rápido e arrojado e arriscava tudo mesmo quando ainda vencia. No treino de classificação para o GP do Japão o piloto inglês sofreu um forte acidente e teve que ficar de fora das duas últimas corridas. Sem dificuldades Piquet já se consagrou o primeiro brasileiro tri-campeão mundial de Fórmula 1. Na corrida o piloto brasileiro pouco forçou. Largou em 5° e ainda teve problemas abandonando a 5 voltas do fim. Gerhard Berger com a Ferrari largou na pole position e venceu a corrida fazendo a equipe italiana voltar a vencer. 
   A corrida foi a primeira disputada em Suzuka pela Fórmula 1 e logo de cara teve a decisão do título a favor de Nelson Piquet.
16.GP da Austrália: A última corrida da temporada foi uma corrida a parte. Ayrton Senna ia para a McLaren na temporada seguinte e deixava o seu lugar na Lotus para Nelson Piquet que deixava a Williams para Riccardo Patrese que já fazia sua corrida de estreia na equipe inglesa correndo no lugar de Mansell. A Williams já era campeã e a McLaren já não mostrava mais interesse naquela temporada. A corrida foi dominada pela Ferrari, em especial por Gerhard Berger que fez a pole-position, volta mais rápida e venceu com mais de 1 minuto de vantagem para o seu companheiro de equipe Michele Alboreto.
   Piquet foi o campeão, Nigel Mansell novamente o vice e Ayrton Senna foi novamente considerado o melhor piloto da temporada, terminando o ano 50 pontos na frente de seu companheiro de equipe Satoru Nakajima. O piloto brasileiro foi o 3° no campeonato, superando o atual bi-campeão Alain Prost. 
A melhor dupla da história da Fórmula 1
1988 - O "dream team" da McLaren: A saída de Piquet da Williams comprometeu tanto o piloto quanto a equipe para 1988. A Lotus não tinha o ritmo que Piquet esperava e a Williams além de perder o tri-campeão perdeu também os motores Honda. A McLaren por outro lado ganhava Ayrton Senna, os motores Honda e o projetista da Lotus, se tornando em 1988 um time imbatível.
1.GP do Brasil: Em sua estreia na McLaren Senna não deu chances aos outros pilotos e fez a pole position fácil. O piloto brasileiro, porém teve problemas na largada, teve que sair com o carro dos boxes e ainda foi desclassificado na metade da prova. Muitos esperavam uma forte disputa entre Mansell, Prost e Piquet, mas não foi o que ocorreu. Mansell teve problemas e abandonou logo no início. Piquet teve um rendimento fraco e terminou em 3°. Alain Prost acabou vencendo sem dificuldades, tendo como única ameaça a Ferrari de Gerhard Berger que ainda terminou 10 segundos atrás do piloto francês.
2.GP de San Marino: Em San Marino ficou claro o domínio da McLaren na temporada. A equipe branca e vermelha colocou os seus dois carros na primeira fila, enquanto que a Williams melhor posicionada no grid foi a de Riccardo Patrese que largava em 6°. Piquet saiu em 3° com a Lotus e tentou acompanhar a dupla da McLaren, mas sem sucesso, tomou uma volta de ambos pilotos. Senna e Prost fizeram a dobradinha, com Senna conquistando sua primeira vitória pela equipe McLaren. Piquet repetiu o 3° lugar do GP do Brasil.
Depois de correr como um "robô" Senna acabou batendo quando liderava em Mônaco
3.GP de Mônaco: Com abandonos de Piquet e Mansell em Mônaco, ficava cada vez mais evidente que a equipe McLaren não tinha adversários à altura naquela temporada, os pilotos que andavam mais próximos eram os da dupla da Ferrari. Senna e Prost formaram novamente a primeira fila. Senna vinha liderando de ponta a ponta, com quase 1 minutos de vantagem sobre o piloto francês. O ritmo do piloto brasileiro era tão forte e sua concentração era tanta que ele acabou tendo um rápido "apagão" no final da corrida que resultou em sua batida no guard-rail. Prost sem dificuldades venceu a corrida e os carros da Ferrari completaram o pódio. 
   Depois da corrida Ayrton Senna disse que aquela batida foi essencial para a sua recuperação no campeonato, agora que o piloto já estava focado para o campeonato, passando a ter uma concentração de campeão. 
4.GP do México: Senna voltou a fazer a pole position no México, mas Prost novamente venceu disparando no campeonato. Senna terminou em 2° e Berger completou o pódio.
Piquet e Mansell ficaram sem vencer em 1988
5.GP do Canadá: No Canadá começaram as grandes disputas da temporada. Disputa entre as equipes destaques do ano: Ferrari e Benetton, disputa entre ex-companheiros de equipes: Nigel Mansell e Nelson Piquet e a maior de todas, entre Ayrton Senna e Alain Prost. Depois de ser ultrapassado na largada Senna atacou Prost com tudo e fez a ultrapassagem na volta 18, algo que nem a própria equipe esperava. No fim, Senna e Prost baixavam os tempos um do outro e por 6 segundos de vantagem Senna conseguiu sua 2ª vitória na temporada com a melhor volta da corrida.
6.GP dos Estados Unidos: Em Detroit, Ayrton Senna confirmou o seu domínio em circuitos de rua e venceu de ponta a ponta terminando a corrida quase 40 segundos na frente de Prost.
7.GP da França: Correndo em casa Prost deu o troco em Senna em relação ao GP do Canadá. O piloto francês fez a pole position, mas foi ultrapassado por Senna na largada, com a ajuda dos retardatários, conseguiu dar o troco e recuperar a liderança, ainda fez a volta mais rápida da corrida e conquistou sua 4ª vitória na temporada. 
8.GP da Inglaterra: Para muitos Alain Prost seguia sendo o queridinho da McLaren e as corridas em que Senna venceu tinham sido corridas à parte e Prost seguia como único favorito ao título. Mas na fase europeia ficou claro que Senna era páreo para o piloto francês. Em Silverstone os pilotos da Ferrari formaram a primeira fila, enquanto Senna largava em 3º e Prost em 4°. Debaixo de forte chuva Senna dominou a corrida tranquilo, enquanto Prost e os pilotos da Ferrari nem ao menos pontuaram. Senna venceu e a torcida comemorou o 2° lugar de Mansell como se o piloto inglês tivesse vencido a corrida.
Senna e Prost fizeram grandes disputas na fase europeia da temporada de 1988
9.GP da Alemanha: A chuva marcou presença também na Alemanha, onde Senna novamente venceu sem dificuldades e começou a ameaçar Prost no campeonato.
10.GP da Hungria: Com Piquet fazendo uma temporada fraca em 1988, o grande adversário de Senna na Hungria foi novamente Alain Prost. O piloto francês largou em 7° e vinha fazendo uma boa corrida de recuperação, mas ao tentar passar por Senna levou o "X" e terminou em 2°. Senna venceu com meio segundo de vantagem.
11.GP da Bélgica: Em sua corrida favorita na Fórmula 1, Senna dominou o GP da Bélgica vencendo a corrida com 30 segundos de vantagem para Prost, que foi o líder durante duas retas e admitiu depois da corrida que não havia como parar Senna no campeonato.
Pela primeira e única vez na temporada o vencedor da corrida não é da McLaren
12.GP da Itália: Depois de 7 vitórias em 11 corridas, Ayrton Senna também para vencer o GP da Itália. Prost já havia abandonado a corrida e o piloto brasileiro vinha disparado na liderança, até ser fechado à duas voltas do fim por Jean Louis Schlesser que substituía Nigel Mansell na Williams. O piloto brasileiro rodou e teve a suspensão traseira direita quebrada. Pela primeira e única vez na temporada nem Prost e nem Senna venciam uma corrida. A Ferrari, equipe da casa fez a festa com a dobradinha de seus pilotos, com Gerhard Berger na frente e ao saber que Nigel Mansell havia depois da corrida assinado contrato com a equipe vermelha, por duas temporadas.
13.GP de Portugal: Em Portugal, Prost mostrou que não se daria por vencido tão facilmente. Depois de fazer a pole position o piloto francês disputou a liderança com Senna na reta principal, o bi-campeão levou a melhor e venceu a corrida. Senna com problemas de pneus terminou em 6°.
14.GP da Espanha: Senna fez a pole e era o favorito para a vitória. Mas largou mal e caiu para 3º antes da 1ª curva. O piloto brasileiro fez uma boa disputa com Nigel Mansell pelo 2° lugar, mas acabou perdendo. Com problemas de acerto em seu carro, Senna ainda foi ultrapassado por Alessandro Nannini da Benetton e no fim por pouco não perdeu o 4° lugar para Riccardo Patrese. Prost venceu a corrida e muitos já acreditavam a pressão da briga pelo título estaria acabando com Ayrton. 
Senna fez corrida perfeita no Japão e conquistou o seu primeiro título de Fórmula 1
15.GP do Japão: Como apenas as 11 melhores colocações de cada piloto contavam no campeonato, as corridas em que Prost terminou em 2° no GP da Alemanha, da Hungria e da Bélgica acabaram não contando no mundial de pontos e Senna poderia se tornar campeão se vencesse o GP do Japão. 
  O piloto brasileiro dominou os treinos em Suzuka, mas seu carro acabou ficando parado na largada e Senna perdeu 15 posições. Poucos ainda acreditavam que Senna seria campeão, mas o piloto brasileiro fez uma corrida perfeita de recuperação. Passando vários carros por volta. Sem cometer um único erro. Já na volta 24 o piloto brasileiro estava cola de Alain Prost e sem dar chances ao piloto francês ele fez a ultrapassagem no fim da reta assumindo a liderança. 
   Naquela corrida ficou clara a perfeição de Senna como piloto. Com ultrapassagens arrojadas, a melhor volta da corrida e sem cometer um único erro, venceu a corrida e forma que nem o próprio piloto acreditará. Ao contrário do que ocorria quando ele vencia com o carro da Lotus, Senna saiu do carro como se estivesse disposto a fazer outra corrida, como se seu fôlego e sua concentração fossem ilimitados. Ele havia conquistado o seu primeiro título de Fórmula 1.
16.GP da Austrália: O GP da Austrália de 1988 marcou a despedida dos motores turbo da Fórmula 1. As McLarens formaram a primeira fila de um grid respeitado. Ayrton Senna pole-position, Alain Prost segundo, ambos com o carro da McLaren, Nigel Mansell largando em 3° com a Williams, Gerhard Berger largando em 4° com a Ferrari, Nelson Piquet largando em 5° com a Lotus e Riccardo Patrese em 6° com a Williams, era considerado o "sexteto" da época.
   Prost passou Senna na largada e assumiu a ponta, mas Berger fazendo boa corrida passou o piloto francês na volta 13. O piloto da Ferrari passou a ser o favorito para a vitória, mas acabou se colidindo com o retardatário René Arnoux na volta 25. Nigel Mansell também abandonou e a última dobradinha do "dream team" foi marcada com festa. Alain Prost venceu a corrida e Ayrton Senna terminou em 2º, a McLaren voltou a celebrar o título de construtores que não ganhava desde 1985.
Com a má fase de Ayrton Senna, Alain Prost foi tri-campeão de 1989
1989 - O tri de Alain Prost: Alain Prost não gostou do fato de ter perdido o título do ano anterior e exigiu que acabasse o descarte de corridas. Agora para a temporada de 1989 todos os pontos marcados seriam contados para o campeonato. A Ferrari também já estava afim de acabar com a festa da McLaren e contratou Nigel Mansell. A era dos turbos acabava e agora para uma equipe participar da temporada teria que apresentar pelo menos dois pilotos. A McLaren ainda com a melhor dupla da categoria dominou disparada novamente. Porém a Williams com os motores Renault e a Ferrari com Nigel Mansell se aproximavam e a FISA não permitiria que Alain Prost perdesse outro título na categoria. Com isso o piloto francês se tornou tri-campeão mundial, foi considerado o melhor piloto da temporada, mas poderia ter saído da McLaren de forma mais feliz.
Berger, Senna e Patrese disputaram a liderança na primeira curva da  temporada
1.GP do Brasil: Como campeão mundial, Ayrton Senna era esperado como vencedor de todas as corridas da temporada de 1989 e favorito absoluto ao bi-campeonato. O piloto brasileiro marcou a pole position na última corrida disputada em Jacarepaguá, mas logo na primeira curva da temporada o piloto brasileiro teve problemas. Espremido entre a Ferrari de Gerhard Berger e a Williams de Riccardo Patrese o piloto brasileiro acabou perdendo o bico do carro e perdeu várias voltas parado nos boxes ficando sem chances de vitória. 
   Berger rodou e abandonou na primeira curva, Patrese teve problemas nas últimas voltas e a vitória ficou com o piloto da Ferrari Nigel Mansell que fazia a sua estreia na equipe italiana. Nelson Piquet teve problemas com a sua Lotus e o brasileiro que deu show na corrida foi Maurício Gugelmin que chegou em 3° com o carro da March. 
Berger sofreu acidente feio em San Marino
2.GP de San Marino: A 2ª corrida da temporada foi marcada por dois fatos tristes. O primeiro foi um terrível acidente envolvendo a Ferrari de Gerhard Berger que depois de bater forte na curva tamburello acabou pegando fogo. Depois pelo fato de Ayrton Senna que ao perder a primeira posição pra Prost na largada rompeu o pacto que ele tinha com o francês e a McLaren de um não passar o outro na 1ª volta da corrida. O piloto brasileiro fez a ultrapassagem que Prost não esperava, o francês teve que tirar o pé para não bater. Senna venceu a corrida e Prost não comemorou o 2° lugar.
3.GP de Mônaco: Em Mônaco nada impediu Ayrton Senna de conseguir sua 2ª vitória em Monte Carlo, terminando mais de 50 segundos na frente de Alain Prost, 2º colocado na corrida.
4.GP do México: Mais uma corrida vencida de forma fácil por Ayrton Senna, o piloto brasileiro terminou a prova quase 1 minuto na frente de Alain Prost, 5º colocado da corrida.
5.GP dos Estados Unidos: Senna vinha dominando a temporada de 1989, mas o fato do piloto ser agressivo e adar sempre no limite iria lhe cobrar caro na temporada. Depois de ser tocado no GP do Brasil, o piloto brasileiro teve problemas no GP dos Estados Unidos, em Phoenix quando liderava. Prost finalmente conseguiu sua 1ª vitória na temporada e já assumiu a liderança do campeonato.
Com Boutsen a Williams voltou a vencer em 1989
6.GP do Canadá: Os carros da Williams estavam cada vez mais fortes com os motores Renault que já eram mais potentes que os motores Honda e Ferrari. A dupla dominou o GP do Canadá, onde os pilotos da McLaren não tiveram a mínima chance. Alain Prost abandonou logo na 2ª volta. Senna liderava, mas a 3 voltas do fim o piloto brasileiro teve o mesmo problema que teve em Phoenix e abandonou a corrida. Thierry Boutsen liderou a dobradinha da equipe inglesa.
7.GP da França: Prost fez a pole position correndo em casa. A corrida teve duas largadas e na última Senna largou teve problemas novamente. Prost resistiu ao ataque da Ferrari de Mansell e da Williams de Patrese e conseguiu sua 2ª vitória no ano.
8.GP da Inglaterra: Na Inglaterra Nigel Mansell era o favorito à vitória, mas os pilotos da McLaren novamente formaram a primeira fila. Ayrton Senna largou na pole e vinha pressionado por Prost e Mansell nas primeiras voltas. Sob pressão o piloto brasileiro acabou rodando e deixou mais uma vitória de graça para Alain Prost. Mansell terminou em 2º, quase 20 segundos atrás de Prost e já dizia que a Ferrari teria o melhor carro no ano seguinte. Comentário que o inglês realmente se arrependeu de fazer.
9.GP da Alemanha: Depois de abandonar em 5 das 8 primeiras corridas da temporada, Ayrton Senna já sofria a pressão de seu público. Muitos começavam a acreditar que o piloto brasileiro não tinha maturidade suficiente para andar em um carro de ponta e novamente o seu talento voltou a ser dito como insuficiente para um piloto campeão. No GP da Alemanha Senna calou os críticos. 
10.GP da Hungria: Na Hungria novamente os carros da Williams superaram os carros da McLaren, mas o vencedor foi um piloto da Ferrari. Nigel Mansell largou em 12º e fez uma corrida extraordinária de recuperação. Com ultrapassagens agressivas em uma pista estreita o piloto inglês fez uma de suas melhores corridas na Fórmula 1, a melhor na Ferrari vencendo de forma impecável. O pole position Riccardo Patrese abandonou a corrida e com isso Ayrton Senna terminou em 2°, Thierry Boutsen da Williams completou o pódio colorido e o líder do campeonato Alain Prost ficou em 4°.
Chuva marcou um show entre os líderes no GP da Bélgica
11.GP da Bélgica: O GP da Bélgica viu uma disputa eletrizante no final. A pista molhada em grande parte da corrida impediu o bom ritmo de Nigel Mansell, mas no fim o piloto inglês recuperou um ritmo forte e atacou com tudo a dupla da McLaren nas voltas finais. Prost e Senna também brigaram entre si na corrida e no fim o piloto brasileiro levou a melhor vencendo a corrida. Prost terminou em 2° e Mansell completou o pódio, terminando menos de 2 segundos atrás de Senna. Depois da corrida Alain Prost havia assinado contrato de duas temporadas com a Ferrari e seria o primeiro piloto do time no ano seguinte para desespero de Nigel Mansell.
12.GP da Itália: Ayrton Senna vinha tirando a vantagem de Prost no campeonato e já poderia levar a diferença para menos de 10 pontos se vencesse o GP da Itália. Senna largou na pole e vinha liderando a corrida, quando acabou tendo motor estourado a menos de 10 voltas do fim. Como Nigel Mansell já havia abandonado, Alain Prost assumiu a liderança e fez a festa com a torcida da Ferrari. O piloto francês abria 20 pontos no campeonato para Senna e era considerado até então como a maior contratação da Ferrari. A torcida vibrou como nunca ao ver Senna abandonando e o francês recebendo a bandeirada em 1°.
Mansell tirou Senna da corrida em Portugal
13.GP de Portugal: Ayrton Senna decidiu fazer das 4 últimas corridas de 1989 as mais arrojadas de sua carreira, mas a sorte parecia estar contra o piloto brasileiro. Em Portugal a McLaren foi superada pela equipe Ferrari, mas Senna vinha liderando no braço, quando acabou sendo tocado por Nigel Mansell e abandonando a corrida. 
   O vencedor Gerhard Berger estava se despedindo da Ferrari e indo para a McLaren na temporada seguinte e decidiu não comemorar a vitória, em homenagem ao seu amigo Ayrton Senna. Prost com o 2° lugar já poderia se tornar campeão na corrida seguinte. 
14.GP da Espanha: Na Espanha Prost já poderia se tornar tri-campeão mundial caso vencesse a corrida. Mas Ayrton Senna não facilitou, fez a pole-position, a melhor volta e venceu a corrida. 
15.GP do Japão: Talvez uma das corridas mais dramáticas para um piloto na Fórmula 1. Ayrton Senna precisava vencer de todas as formas. Mas Alain Prost ultrapassou o piloto brasileiro na largada e vinha fazendo uma corrida perfeita, Senna empurrava o francês que seguia no meio da pista sem deixar espaço para o piloto brasileiro passar. Na primeira brecha de Prost, Senna enfiou o carro, mas Alain Prost retrucou jogando o carro em cima do piloto brasileiro, os dois acabaram colidindo. 
Depois de bater Senna tenta voltar desesperado à corrida
   Prost abandonou a corrida e esperava que Senna fizesse o mesmo, mas o piloto brasileiro permaneceu em seu carro e pediu desesperado para que o ajudassem a voltar para a pista. O piloto conseguiu retornar e teve de trocar o bico para completar as últimas voltas. Senna voltou dos boxes em 2º e precisava da vitória. O piloto brasileiro foi com tudo pra cima do líder Alessandro Nannini da Benetton e como uma flecha desesperada passou o piloto italiano na última volta, deixando o público inteiro de pé nas arquibancadas. Mas de nada adiantou, Senna foi desclassificado por ter cortado a chicane ao retornar para a pista e ficou claro que desde então qualquer piloto que fizesse o mesmo seria penalizado. A zebra da corrida, Nannini levou a vitória à frente das Williams e Prost foi campeão.
16.GP da Austrália: Na despedida de Prost na McLaren o francês e o resto do público da Fórmula 1 viu um dos GPs mais caóticos da temporada. A corrida na Austrália ocorreu mesmo com um dilúvio caindo sobre o circuito. O piloto francês que já não aguentava mais correr sobre o clima tenso da McLaren decidiu abandonar na primeira volta. Senna resolveu ficar na pista e fez uma de suas piores corridas na Fórmula 1, ainda abalado com o que havia ocorrido na corrida anterior. 
    Depois de rodar, Senna acabou "atropelando" um retardatário e abandonou a corrida. Com 3 acidentes nas últimas 4 provas do ano o piloto correu o risco de ter sua licença como piloto caçada e chegou a pensar se deixaria a categoria no fim do ano. Poucos ligaram o GP de Adelaide, dominado pelos carros da Williams e vencido por Thierry Boutsen.




Nenhum comentário: